Há um velho termo para referir mulheres que se dedicam ao "nefando comércio dos corpos": vadia.
Outros as referem como "mulheres de vida fácil".
Será que enveredam pelo caminho do "amor múltiplo" por força da inapetência para o trabalho ou por falta de qualificação e de oportunidade para a "vida digna"?
Abaixo, uma notícia sobre a velhice das "damas da noite" (lembro-me daquela flor de cheiro enjoativo) no México. Qual será a situação no Brasil?
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México tem lar para prostitutas idosas
No centro da Cidade do México, desde 2006 funciona um abrigo para prostitutas idosas, a Casa Xochiquetzal. Enquanto novas, é fácil encontrá-las pelas ruas de La Merced, um dos principais pontos de prostituição da capital.
Cerca de 300 mulheres já passaram por aqui desde que a instituição abriu as portas, em 2006. O abrigo oferece cama e três refeições por dia. Atualmente, 23 mulheres moram lá.
Algumas, trabalharam como prostitutas durante décadas. Outras continuam na vida. Como Carmen, um septuagenária que pediu não ter o rosto fotografado ou filmado. "De vez em quando faço um programa. Aqui, tenho tudo que preciso, mas quando quero um dinheiro a mais, tenho que trabalhar", afirmou.
A maioria das moradoras da Casa Xochiquetzal foi vendida muito jovens para redes de prostituição por seus pais ou maridos. Depois de anos nas ruas, muitas chegam no abrigo sem dinheiro, doentes e sem documentos. "Elas não podem competir no mercado atual, dificilmente conseguem um cliente por dia. Por isso, recebem muito pouco, cerca de 4 dólares por dia, o que significa escolher entre a comida ou uma cama para pernoitar", disse a diretora da Casa Xochiquetza, Rosalva Ríos.
Não existem números oficiais sobre prostitutas idosas na Cidade do México.
Fonte: TERRA
Ignacio de los Reyes
No centro da Cidade do México, desde 2006 funciona um abrigo para prostitutas idosas, a Casa Xochiquetzal. Enquanto novas, é fácil encontrá-las pelas ruas de La Merced, um dos principais pontos de prostituição da capital.
Cerca de 300 mulheres já passaram por aqui desde que a instituição abriu as portas, em 2006. O abrigo oferece cama e três refeições por dia. Atualmente, 23 mulheres moram lá.
Algumas, trabalharam como prostitutas durante décadas. Outras continuam na vida. Como Carmen, um septuagenária que pediu não ter o rosto fotografado ou filmado. "De vez em quando faço um programa. Aqui, tenho tudo que preciso, mas quando quero um dinheiro a mais, tenho que trabalhar", afirmou.
A maioria das moradoras da Casa Xochiquetzal foi vendida muito jovens para redes de prostituição por seus pais ou maridos. Depois de anos nas ruas, muitas chegam no abrigo sem dinheiro, doentes e sem documentos. "Elas não podem competir no mercado atual, dificilmente conseguem um cliente por dia. Por isso, recebem muito pouco, cerca de 4 dólares por dia, o que significa escolher entre a comida ou uma cama para pernoitar", disse a diretora da Casa Xochiquetza, Rosalva Ríos.
Não existem números oficiais sobre prostitutas idosas na Cidade do México.
Fonte: TERRA
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