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Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

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terça-feira, 3 de agosto de 2010

Universo do cavalo - Termos e expressões

JARRETAR (Ver ALIFAFE e JARRETE)

- 11:6 Disse o Senhor a Josué: Não os temas, pois amanhã a esta hora eu os entregarei todos mortos diante de Israel. Os seus cavalos jarretarás, e os seus carros queimarás a fogo.

(...)

11:9 Fez-lhes Josué como o Senhor lhe dissera: os seus cavalos jarretou, e os seus carros queimou a fogo.

http://www.bibledbdata.org

JARRETE (Ver ALIFAFE)

- Espécie de joelho do posterior. Articulação da perna traseira.

- (...) O animal nada tinha de bonito; era alto, ossudo e esgalgado, mas saía-lhe fogo dos olhos, e a firmeza dos jarretes anunciava sua força e impetuoso vigor. (...) - JOSÉ DE ALENCAR - O gaúcho - L&PM Editores S.A./RS/1999, p. 102.

- O mesmo que curvilhão - Ver folheto intitulado Identificação de Cavalos pela Resenha Descritiva e Gráfica - CBH - Tradução da Dra. Cândida Azevedo (Jan./98), p. 5, figura 2, nº 20.


JEAN DE LERY

- Escreveu História duma viagem à terra do Brasil, publicada em 1578, reportando-se aos tempos vividos em companhia dos índios tupinambás (Rio de janeiro). No Capítulo XIV, registrou: Os combates são sempre a pé, porque os índios desconhecem o cavallo, e creio que se vissem um dos nossos gendarmes, bem montado, de pistolas em punho, gineteando e despejando fogo lado a lado, certo que o tomariam como anhangá, que é o diabo delles. A este respeito anda escrpito que contra os reis do Peru, Atabalipa, que nunca vira corsel, o capitão hespanhol Francisco Pizarro lancçou o seu ginete, com grande assombro dos índios, e tão perto do rei chegou que lhe espirrou na cara a espuma do freio; o peruano, todavia, não deu demonstração de medo, e mandou matar a todos os vassalos que haviam fugido deante do corsel. (...)


JEGÜERO (Ver BARRANQUEAR e ZOOFILIA)

- (...) meu pai me ensinou que homem que come égua é jegüero (...) - APPARICIO SILVA RILLO - Rapa de Tacho 2 - Tchê Edit. Jornal. Ltda/P. Alegre-RS/1983, p. 123.

JEREBA

- 1. Animal ruim de montaria, magro ou fraco. 2. Arreio.

- (...) balanceou, bateu mão na giba da jereba, e esteve pendente meio segundo, fazendo força para não ir sela abaixo (...) - JOÃO GUIMARÃES ROSA - Sagarana (conto O burrinho pedrês) - Liv. José Olympio Editora/RJ/1974, p. 26.

- (...) perdendo os estribos, aperta os joelhos na cabeça da jereba (...) - JOÃO GUIMARÃES ROSA - Sagarana (conto O burrinho pedrês) - Liv. José Olympio Editora/RJ/1974, p. 15.

JERIVÁ

- Espécie de coqueiro, muito comum no Brasil Produz o chamado coco de cachorro. Suas folhas eram muito usadas no interior brasileiro, na alimentação de cavalos destinados à corrida em cancha reta. – CARLOS TECHAUER - História do Rio Grande do Sul dos dois primeiros séculos - Editora Unisinos/São Leopoldo-RS/2002, Tomo I, p. 7, refere-se a ele como pindoba.

JERÔNIMA

- Jerónima f. Sela usada outrora pelas mulheres em S. Paulo. http://letratura.blogspot.com/2006/12/glossrio-equinos-e-asininos.html

JESUS

O NOME JESUS E O PAGANISMO

O Nome Jesus veio do Paganismo ?

Como já vimos, para eles, o objetivo de Jerônimo ao introduzir o nome Jesus na Vulgata era o de agradar aos pagãos e atraí-los à "Igreja de Roma". Para tal, foi composto um nome blasfemo para o Redentor a partir de nomes de divindades gregas e romanas:
Para isso juntaram o J (de Júpiter) e ESUS (deus das florestas da Gália antiga, o qual fazia parte de uma trindade divina - ESUS-TEUTATES-TARANIS - deuses aos quais se ofereciam sacrifícios humanos). Para a seita este tal Esus era um deus romano, considerado o terrível Esus, por ser o deus dos trovões, do raio e da tempestade.
Os gregos escreveram o nome IESOUS, que também foi formado por duas divindades pagãs: IO (a amada de Zeus) e Zeus.
Além do mais, para estas pessoas, o nome Jesus quando escrito em hebraico daria "Yesus" o qual teria um significado blasfemo assim:
Je = Ye = Deus e a palavra SUS = cavalo. Assim, o significado do nome Jesus em hebraico seria: "Deus é cavalo" ou simplesmente "Deus Cavalo", referência a uma divindade pagã.
Portanto, acreditam que os bispos romanos, ao introduzirem o nome Jesus na Vulgata, não estavam somente tentando agradar e atrair os pagãos, mas também estavam difamando e blasfemando contra o Nome do Redentor e contra Deus. Eles estariam, assim, cumprindo o que está escrito em Apocalipse 13:5-6: "Foi-lhe dada boca que proferia arrogâncias e blasfêmias... e abriu a boca... para lhe difamar o Nome...". Segundo a profecia bíblica, esta "besta" que fala blasfêmias e difama o Nome Sagrado do Redentor seria adorada por "todos os que habitam sobre a terra" (Ap 13:8). E isso tem se cumprido pelo fato de que todos, tanto católico-romanos como evangélicos, espíritas, pentecostais, umbandistas, etc., têm adorado o nome Jesus. Todos têm adorado, assim, os nomes de deuses pagãos e a blasfêmia católico-romana contida no nome Jesus.
Segundo os defensores desta suposta revelação, quando alguém chama o Salvador de "Jesus" está cumprindo a profecia de Isaías 52:5: "... e o meu nome é blasfemado incessantemente todo dia".

Resposta Apologética

É mesmo um absurdo, a argumentação de que o nome de Jesus reflete nomes de deuses pagãos (Júpiter + Esus, para os latinos; Io + Zeus, para os gregos).
Sem menos fundamento ainda são as sugestões de que o nome (Iesous) provém da fusão do nome da deusa Io (a amada de Zeus) com o nome de Zeus, por parte dos gregos, ou que o nome Jesus corresponderia ao hebraico (Ye = Deus + Sus = "cavalo"), e que teria sido criado pelos bispos romanos para blasfemar o nome do Redentor e o nome de Deus.
Já vimos que o nome Iesous foi transliterado pelos judeus e não pelos gregos ou romanos.
A etimologia forçada do nome de Jesus, ligando-O a deuses pagãos, não só representa falta de conhecimento da parte daqueles que a formularam, mas aparenta ser o resultado de um esforço pré-concebido, deliberado, de encontrar nomes da antiga mitologia greco-romana que pudessem ser combinados, de qualquer jeito, para dar a impressão de que o nome Jesus tem uma origem pagã. Os erros e o modo forçado como os argumentos são apresentados chegam a ser aberrantes.
O nome Esus parece ser particularmente atraente pelo fato de ser citado na literatura romana, pelo poeta Lucano, em ligação com dois outros deuses celtas (Teutates e Taranis) dando a impressão de uma trindade pagã.
No entanto, um estudo sobre a religião celta e seu relacionamento com a religião e mitologia romanas mostra a fragilidade dessa argumentação.
Primeiro, os três deuses celtas citados acima eram alguns dos mais importantes deuses da religião celta, mas não eram os únicos. O maior e mais importante deus era Lugus e, no panteão celta, aparece referência a cerca de 400 nomes de diferentes deuses. Assim, a noção de uma trindade pagã adorada pelos celtas e aceita posteriormente pelos romanos é uma idéia que não tem fundamento.
Segundo, à medida que os romanos conquistavam novos territórios, eles identificavam seus deuses com os deuses locais, facilitando assim o sincretismo religioso e a aceitação da religião romana pelos povos conquistados. É muito discutível, no entanto, o quanto a crença em Esus, um dos deuses celtas, influenciou a mitologia romana. Em verdade, só se sabe que alguns escritores romanos o identificaram com Mercúrio, mas não se pode afirmar que em Roma Esus passou a ser adorado como um deus.
Terceiro, a identificação de Esus com Mercúrio (que segundo a mitologia greco-romana era o mensageiro dos deuses, o deus do comércio e da eloqüência) não dá apoio algum à argumentação de que Esus era considerado pelos romanos como "o terrível Esus", o deus dos trovões, do raio e da tempestade. Essas características pertenciam a Júpiter (ou Zeus, para os gregos) e não a Mercúrio, e o poeta romano Lucano identificou o deus celta Taranis com Júpiter, e não com Esus, este foi identificado como Mercúrio.
Esse Esus é tão insignificante que nem mesmo figura entre os grandes deuses. Na verdade há pouco registro na literatura da mitologia sobre o deus celta Esus. A maioria das listas que trazem os deuses Celtas nem sequer mencionam Esus, e não há qualquer evidência de que ele fosse amplamente conhecido no império Romano. Os deuses mais conhecidos eram os deuses da mitologia grega e romana, não os da mitologia celta.
Um ponto interessante a considerar é: por que o J de Jesus tem necessariamente que significar Júpiter? Por que não Juno, filha de Saturno e irmã de Júpiter? Por que o J não significaria Jacinto, um jovem de rara beleza que amou e foi amado por Apolo? Por que o J não é de Jumata, deus da mitologia Fino-Húngara, que era o Deus do Céu e do Trovão? Enfim, por que o J de Jesus é o mesmo J de Júpiter e não das outras dezenas ou centenas de personagens e deuses mitológicos que começam com a letra J?
Simplesmente porque Júpiter era o principal deus romano e Jerônimo pertencia á Igreja que ficava em Roma. Então a ligação entre Júpiter - Roma e Jerônimo é forçada ao máximo para parecer que Jerônimo usou o principal deus pagão dos romanos para mescla-lo com o J de Jesus e assim atrair a todos os seus adoradores à igreja romana.
Outra questão relevante: Por que dissociar a letra J da letra E? Ora, o certo seria dividir o nome em duas sílabas assim: JE-SUS. Mas não existem deuses com o nome JE e SUS sozinhos! Por que usar na composição do nome Jesus um deus praticamente desconhecido dos romanos (Esus)?
Mais uma vez a ligação fica evidente já que precisaram encontrar um deus com um final que combinasse com o nome de Jesus. Então encontraram um desconhecido Esus, deus dos povos celtas.
Acontece, porém, que Jerônimo nunca poderia ter inventado essa monstruosidade pagã com o nome Jesus simplesmente porque a letra "J", como já vimos, foi inventada cerca de mil anos depois de Jerônimo! E também o tal Esus nem sequer era conhecido entre os romanos!

Como se fabrica uma heresia usando o mesmo método

A lista de deuses e personagens mitológicos é imensa. Dada qualquer sílaba, não é difícil encontrar personagens da mitologia cujo nome inicia com esta sílaba. Vamos citar alguns exemplos compondo alguns nomes próprios através da primeira sílaba do nome de alguns deuses e personagens mitológicos e veremos que qualquer um pode ser taxado de pagão. Veja alguns exemplos abaixo:

Mário = MAR (Marte, deus romano da Guerra) + IO (Io, Sacerdotisa de Juno)
Kelli = KEL (Kelpi, espírito dos Rios na mitologia escocesa) + LI (Licasto, cruel filho de Marte que vivia na Líbia)
Maria = MAR (Marduk, Deus supremo de Babilônia) + IA (Ia, uma das filhas de Atlas)
Luis = LU (Lúcifer, estrela matutina, filha de Júpiter) + IS (Ísis, deusa egípcia, esposa de Osiris)
Silvia = SIL (Silvano, filho de Saturno, Deus das Florestas) + VIA (Viales, divindade que presidia as estradas)
Nelson = NEL (Neleu, filho de Netuno) + SON (Sono, filho de Érebo que habita numa sombria caverna rodeado de Sonhos, que são divindades infernais com asas de morcego)
Ricardo = RI (Richs, na mitologia Hindu, é um dos seres de uma santidade perfeita que redigiram os Vedas, livros sagrados dos Hindus, sob a revelação divina de Brahma, deus criador dos Hindus) + CAR (Carvatis, sobrenome de Júpiter) + DO (Domitio, deus que os pagãos invocavam nos casamentos, para que a noiva fosse uma zelosa dona de casa)
Perceba que há inúmeras possibilidades de compor nomes próprios usando a primeira sílaba de deuses e personagens mitológicos. Mas quando tentamos encontrar uma combinação para o nome "Jesus", encontramos problemas na segunda sílaba "sus", pois não há nenhum deus ou personagem mitológico que comece com "sus". Portanto, para dar certo a combinação, dividiram de propósito as sílabas do nome Jesus da seguinte forma: J+esus. Claramente uma manobra premeditada para associar o nome de Jesus a divindades mitológicas (assim como fizemos nos exemplos acima).
Portanto, alegar que a intenção de Jerônimo ao denominar o Salvador de Iesus era compor o nome de Júpiter e Esus não possui qualquer fundamento histórico ou lógico.
Da mesma forma, dividir a palavra "IESUS" em duas partes e traduzir cada parte para o hebraico a fim de dar um significado novo à palavra é um artifício sem qualquer fundamento e não prova absolutamente nada. Uma palavra pode ter vários significados em um idioma. Manga, por exemplo, pode significar a fruta produzida pela mangueira e a parte da camisa que cobre os braços. Mas "manga" em outros idiomas tem, obviamente, outros significados. Em japonês, por exemplo, "manga" (pronuncia-se mangá) é revista em quadrinhos (o nosso gibi). Interpretar nomes ou pedaços de nomes em outros idiomas com o objetivo de conseguir atribuir novos significados para o nome original, não parece fazer qualquer sentido, a única coisa que se consegue são resultados absurdos. Poderíamos brincar com alguns nomes dividindo-os em duas partes e traduzindo cada parte para algum outro idioma. Por exemplo, vamos tomar o nome Nilson e dividi-lo e duas partes: Nil (significa "novo" em inglês - escreve-se new e pronuncia-se nil) + Son (significa "filho" em inglês). Nilson significaria, então, "novo filho" ou "o filho mais novo". Podemos dividir o nome Selma e traduzir cada parte para o inglês. Sel significa vender (escreve-se sell, pronuncia-se sel) e Ma é uma forma arcaica na língua inglesa de se referir à mãe. Teríamos, então, o estranho significado de "Mãe à Venda", por exemplo. Se fossemos levar a sério tal manipulação das palavras, jamais comeríamos maionese Hellmans pois Hell, em inglês, significa "Inferno" e Man significa "Homem". Então a palavra Hellmans poderia ser compreendida como "Homens do Inferno"!
O nome inglês Bob pode ter um significado terrível em hebraico se dividirmos arbitrariamente as sílabas (B+ôb).
B (Baal = deus pagão dos cananeus) + ob (ôb = espírito dos mortos). Se formos seguir o método usado pelos adeptos do Nome Yehoshuah então o significado do nome inglês Bob seria "Baal o espírito dos mortos".
Basta ter criatividade, tempo e conhecer alguma língua estrangeira para conseguir outros exemplos absurdos. A experiência nesta brincadeira mostra que quanto menor for o nome (de preferência de duas sílabas) mais fácil será encontrar um significado absurdo ou engraçado para ele através da divisão do nome e tradução de cada parte. Foi desta forma que tomaram o nome de Jesus em latim (IESUS), dividiram-no em duas partes (IE + SUS), e traduziram cada parte para um outro idioma, o hebraico, e a partir de então afirmaram que Jesus significa "Deus Cavalo". No mínimo, uma brincadeira blasfema de muito mau gosto.
Esse argumento é um insulto à inteligência humana, porque Iesus é nome grego e sus é hebraico. Se a palavra é grega, como podemos dar o seu significado em hebraico? O nome Iesus é a forma grega do nome hebraico Ieshua. "Cavalo", em grego, é HYPPOS, e não SUS.
É, portanto, impossível que o nome "Jesus" fosse o nome de um falso deus, como acredita o movimento que quer hebraizar o cristianismo. Se assim fosse, judeus jamais colocariam este nome em seus filhos. Este nome já existia há pelo menos 600 anos no meio judaico quando Jerônimo (347-420 A.D.) preparou sua tradução da Bíblia para o latim, conhecida como a Vulgata.
Obs: Apesar de não invocarmos o nome original do Messias, nós cristãos, temos a certeza de não estar invocando um deus falso, mas o verdadeiro Filho de Deus. Quando nos referimos a Jesus nem de longe nos lembramos de Zeus, Júpiter ou Esus, mas do Messias de Israel. Por exemplo, meu filho de três anos não costuma chamar seu irmão pelo nome correto "Cristiano" (apesar de saber falar corretamente o nome dele). Desde cedo ele costumou chamar o irmão de Yana.
Yana para quem não sabe é o nome de uma deusa pagã, era uma forma arcaica do nome da deusa "Diana". Quando então o irmão mais novo chama o outro por esse nome ele está se referindo a seu irmão e não a deusa Diana. A mesma coisa aconteceria se porventura o nome Jesus estivesse alguma ligação com um deus pagão, mas não há.
O nome Jesus etimologicamente deriva do nome Zeus.

Esta é outra mentira promulgada pelos adeptos deste movimento.
Alegam ainda que antigamente o nome não era Jesus Cristo e sim ZESVS CRISTVS, tendo ligação com Zeus, ou Júpiter para os romanos.

É lamentável ver pessoas sendo cativas por teorias que nem ao menos consegue se sustentar. Geralmente tais pessoas não são encorajadas a fazer pesquisas independentes para verificar se isto é verdade ou não. Ao contrário, estes líderes apresentam estas aberrações doutrinárias como "A VERDADE" absoluta. Assim, o adepto se sente seguro dentro de seu mundo alienista. Ele não aceitará nenhuma informação adicional que contrarie a tese de sua seita, pois é ensinado que os pastores e teólogos cristãos estão corrompidos, para usar um velho e costumeiro jargão, "fazem parte da Babilônia". O caso é que o nome Jesus não tem nada a ver com tais deuses pagãos. Isso é acusação gratuita.
O Nome Jesus Cristo nunca teve ligação com Zeus simplesmente porque o J latino ou o I grego nunca correspondeu à letra Z. Mesmo em latim Zeus seria escrito assim Zevs e Jesus Jesvs.

http://www.cacp.org.b


JIRIBANDA (Ver GAMARRA e MARTINGAL)

- Gamarra, no dizer de F.J. CALDAS AULETE – Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa/Lisboa-Pt/3ª edição.

JOANA

- Jumenta, burra - F.J. CALDAS AULETE – Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa/Lisboa-Pt/3ª edição.

JOÃO DE ALMEIDA QUEIROZ

- A vida daquela figura ímpar de tropeiro está descrita, com minúcias, na obra de ALUÍSIO DE ALMEIDA - Vida e morte do Tropeiro – Livraria Martins Editora – p. 155 e seguintes, onde foi rotulado de tropeiro, plantador de cidades.

JOCKEY CLUB DE LAGES

- Referência na obra de LICURGO COSTA - O Continente das Lagens - Edição da FCC/Fpolis-SC/1982, vol. 4, p. 1429. Segundo o historiador em destaque, a entidade foi fundada em 26/08/1951.


JOGO DA PELOTA

- PEDRO FERNANDEZ DE ANDRADA – Libro de la Gineta Española - 1598, refere a modalidade, ao falar sobre os animais de pelagem alazã, aludindo à braveza qwue teria feito um cavallo Alazano Tostado del Marques de Ayamonte: en el qual fue um dia ao juego de la pelota el Conde de Gelves, donde se apeo del. Y teniendolo um lacayo de diestro començó el cavallo a retoçar, y jugar com el: aquien el lacayo por sossegarle, dio un golpe com el martaga. El cavallo segunda e tercera vez hizo lo mismo tornandose a burlar com el lacayo, el qual simpre le respondia com los mesmos golpes, hasta que el cavallo se enojo: y mas com coraje, y sentido de hombre, que de animal se retraxo atras, y tirando del lacayo lo saco a lo ancho de uma placeta, donde estava: y arremetio com el, y le dio tantas manotadas, y bocados, que si los que estavan presentes , no arremetieramos a quitarselo, lo hiziera a pedaços.

JOGO DA ROSA (?)

- (...) Armando Jorge também apresentava cavalos em alta-escola e seus alunos eram exímios no jogo da rosa e na caçada à raposa, além de bons concursistas de salto. (...)

http://www.eseqex.ensino.eb.br/historicoc.htm

JOGO DE PRADINHO

- É uma organização em tudo igual ao jogo do bicho, mas que se dedica as apostas de cavalos de corrida, paralela à atividade de apostas de hipódromo. Repetimos que é idêntico ao jogo do bicho, exceto na abrangência, já que não é encontrado em todos os Estados. Naqueles em que existe, é circunscrito às cidades que têm hipódromo regularmente instalado e razoável número de páreos. As apostas e prêmios são diferentes do jogo do bicho, porém similares aos do prado, havendo apostas em cavalos isolados, duplas, acumulada, etc. Em face da organização similar à do jogo do bicho, não se faz necessário maior comentário. - IGOR TENÓRIO e INÁCIO CARLOS DIAS LOPES - Crime Organizado - Edit. CONSULEX/Brasília-DF/1995, p. 60.

JOGOS EQÜESTRES

- HOMERO DA COSTA ARAÚJO - Caminho das Tropas - Editora Insular Ltda/Fpolis-SC/2003, p. 59, reportando-se aos tempos das tropeadas, escreveu: (...) Além da música, da dança e do jogo de cartas, tropeiros e camaradas eram especialmente afeiçoados aos jogos eqüestres, às carreiras ou corridas de raia, provas de velocidade e às cavalgadas, provas de habilidade e força (...).


JOHN SOLOMON RAREY

No século passado, viajou pela Europa manejando os cavalos mais difíceis, quase indomáveis, misturando suavidade e firmeza. Escreveu livros sobre a matéria, considerados de muita sabedoria, conforme http://www.chicoramirez.com.

JOIÇA

- Bosta, esterco, no Alentejo e no Minho, em Portugal - F.J. CALDAS AULETE – Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa/Lisboa-Pt/3ª edição. Talvez, por corruptela, tenha se chegado a JOÇA.

JOPÉ

- Cavalo ensilhado - F.J. CALDAS AULETE – Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa/Lisboa-Pt/3ª edição.

JOQUETAS

- Elas vão apresentar-se em agosto, no Hipódromo da Gávea, Rio, semana do Grande Prêmio Brasil. Maria Luíza, 16 anos, e Gislene, 19, são as primeiras joquetas a receber o diploma pela Escola nacional de Profissionais do Turfe. (...) - Rev. MANCHETE, ed. 08/08/1987, p. 54.

JORGE RICARDO (Ver JUVENAL MACHADO DA SILVA e RICARDINHO)

JORGETE

- Situação que se verifica quando o cavaleiro se atrasa na partida para o salto e acaba levando uma “carona” do cavalo. http://www.hipismobrasil.com.br/dicionario/efetua_busca.asp?Letra=J

JORNADA DO TRATADOR

- (...) Os cavalos não são como um emprego que vai das nove da manhã às cinco da tarde. São um emprego de tempo integral. (...) - MONTY ROBERTS - O homem que ouve cavalos - Bertrand Brasil/RJ/2001, p. 154.

JORNADA DE PEÃO DE RODEIO

- Lei Federal nº 10220, de 11 de abril de 2001, art. 3º - Máximo de 8 horas/dia.

JORRÃO

- Espécie de leito sem carro, sem rodas, para aplanar a terra; zorra - F.J. CALDAS AULETE – Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa/Lisboa-Pt/3ª edição.

JOSÉ ALÍPIO GOULART

- A obra deste autor, abaixo referida, teve uma edição publicada pela Edit. Letras e Artes/1964.

- Autor de O Cavalo na Formação do Brasil, segundo CARLOS REVERBEL (O gaúcho - L&PM Editores S.A./RS/1997, p. 33): (...) único livro escrito sobre a matéria e que teria afirmado: (...) até a presente data, não se sabe, com a necessária precisão histórica, onde e quando aquele animal pateou solo brasileiro pela primeira vez, e muito menos quem fez a importação das primeiras sementes que geraram as raças e tipos que aí estão. (...) Acrescenta o autor (REVERBEL) que (...) foram localizadas ossadas fósseis de cavalos em Lagoa Santa (MG) (pesquisas de Lund), bem como no pampa argentino (pesquisas de Burmeister) e no Rio Grande do Sul (pesquisas de Carlos de Paula Couto) (...) - p. 34.

JOSEPH LEIDY (Ver JUDEUS)

- (1839-91) Médico e naturalista norteamericano, nascido na Filadélfia e graduado na Universidade da Pensilvânia. Depois de xercer durante algum tempo a Medicina, dedicou-se ao ensino de Anatomía na Universidade da Pensilvânia (1853) e diretor do Departamento de Biologia (1884). Também ocupou uma cátedra de História Natural no Swarthmore College (1870-85). Como investigador no campo da Paleontologia, distinguiu-se por seus trabalhos sobre a evolução do cavalo e por seus descobrimento, mediante restos fósseis, de que o Oeste dos Estados Unidos abrigou, em outras épocas, leões, tigres, camelos e rinocerontes. Entre suas obras figuram On the fóssil horse of the Amércia (1847) (...) Foi membro fundador da Academia Nacional de Ciências. – Gran Enciclopedia del Mundo – Durvan, S.A de Ediciones – Bilbao/Esp./1968, vol. 11, p. 857.

JUDEUS


- (...) A idéia de que o judeu não devia portar objetos de ouro é secular: está contida na legislação portuguesa, cujo decreto promulgado em 1325 proibia-os de usar roupa de seda e colares de ouro ou prata e até mesmo enfeitar seus cavalos com topetes. (...) - MARIA LUIZA TUCCI CARNEIRO - O anti-semitismo na era Vargas - Edit. Brasiliense S.A./SP/1988, p. 427.

- (...) as revoltas desencadeadas contra os poloneses pelo cossaco Bogdan Chmielnicki em 1648-1649 provocaram um dos massacres de judeus mais aboináveis da história já pesada de sofrimentos. A testemunha do acontecimento foi o rabino Nathan Hata Hannover. “De uns arrancavam a pele, e suas carnes eram atiradas aos cães, de outros cortavam os pés e as mãos e os atiravam no meio da rua: os carros passavam por cima, os cavalos pisoteavam (...) - GERALD MESSADIÊ - História Geral do anti-semitismo – Edit. Bertrand Brasil Ltda/RJ/2003, p. 249.

- Entre as limitações à liberdade de comércio colocadas contra os judeus na França, constava a proibição de vender cavalos - GERALD MESSADIÊ - História Geral do anti-semitismo – Edit. Bertrand Brasil Ltda/RJ/2003, p. 259, nota de rodapé nº 21.

- (...) En Varsovia me encontré por primera vez con otros prisioneros de Salónica; cuatro de ellos (Danny Namías, David Pardo, Elí Mucher y Elí Montekio) siguen siendo mis más íntimos y fieles amigos hasta el día de hoy.

Una tarde un hombre de la SS me llevó junto con otros cinco prisioneros griegos a la cocina para buscar comida para los caballos. Nos sentimos horrorizados al darnos cuenta que los animales estaban alojados en la hermosa y antigua sinagoga Nozyk que los nazis habían convertido en establo (...) - Fonte: http://www.fmh.org.ar/revista/16/losjud.html

- (...) judeu alto, magro e moreno, que passava por ladrão de cavalos, e de modo geral, mestre em negócios tenebrosos (...) - LEÓN TROTSKY – Minha Vida – Tradução de Lívio Xavier – Edit. Paz e Terra/RJ/1969, p. 45. Obs. O próprio escritor era judeu, como revela na obra citada, em várias passagens. Na mesma obra e página, o Autor revelou: (...) De um lado os judeus, do outro os alemães. As duas partes da aldeia eram muito diferentes. No bairro alemão, as casas eram bem cuidadas, e tinham tetos de telha ou de caniços, sólidos cavalos, vacas de pelo lustroso. Entre os judeus, o contrário, as pequenas isbas caíam de velhas com os tetos esburacados, e o gado era miserável. (...). O Autor revela, ainda, a proibição, na Rússia, após 1881, de os judeus adquirirem imóveis e do percentual máximo de 10% de judeus nos estabelecimentos públicos de ensino, a partir de 1887, entre outros atos de discriminação contra a raça (nação, povo, grupo étnico, como se queira, enfim).


JUDIAR (Ver JUDEUS)

- TARCÍSIO DELLA JUSTINA - Serranos/suas origens, lutas e conquistas/1728 a 2000 - Edit. Insular/Florianópolis-SC/2002, p. 36, escreveu: (...) evitar o sol forte que judiava dos animais. Um verbo que discrimina as pessoas de origem hebréia, certamente introduzido no nosso linguajar pela Igeja Católica Apostólica Romana, de quem o autor acima citado aliás, se declara adepto fervoroso, como fruto do velho antagonismo que sempre existiu em relação ao judaísmo, embora a primeira derive do segundo, assim como o Islamismo. Pela força do hábito, muitas pessoas usam tal verbo sem se aperceberem da sua carga discriminatória e queremos crer que este foi o caso do autor em destaque.

JUGULEIRA

- Juguleira f. Veter. Depressão que se observa nas faces laterais do pescoço dos solípedes. http://letratura.blogspot.com

JULGAMENTO

- Para julgar viúvas e cavalos, montá-los. - PAULO MENDES CAMPOS, provérbios japoneses, Rev. MANCHETE, 04/janeiro/1969, p. 102.

JUMARDO (Ver JUMARTO)

- F. J. CALDAS AULETE - Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa/Lisboa-Pt/3ª Ed. diz tratar-se de um animal imaginário, que provém do cruzamento do touro com égua ou burra, ou de vaca e burro. Do francês “jumart”.


- O jumento, antes da introdução do cavalo na Mesopotâmia e no espaço do Mediterrâneo (séc. VI a.C.) era considerado como animal nobre, destro e paciente, mas depois se viu degradado como besta de carga. Encontra-se na arte figurativa cristã principalmente em quatro cenas: como cavalgadura rebelde do mago Balaão (Ex 22), junto com o boi no estábulo de Belém, e como cavalgadura na fuga para o Egito e na entrada de Jesus em Jerusalém. (...) - GERD HEINZ-MOHR - Dicionário dos Símbolos (...) - Paulus Editora/SP/1994.

- Raças conhecidas: Andaluz, Catalão e Maiorcano, de Espanha. Mamute, dos EUA. Poitou, de França. Italiano e Siciliano, de Itália. Maltês, de Malta e Pega, do Brasil.

- RAIMUNDO FLORIANO - Do jumento ao parlamento – Montreal Ind. Gráfica e Editora/Brasília –DF/2003, p. 22, alude à obra de um tal Padre Antonio Vieira (que não é aquele famoso), intitulada O Jumento, nosso Irmão, publicada em 1964, pela Livraria Freitas. Aduz o autor que o jumento teria aqui chegado por obra de dona Ana Pimentel, esposa e procuradora de Martin Afonso de Souza, donatário das Capitanias Hereditárias de São Vicente e Rio de Janeiro, em 1534, na Caravela Galga.

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