O governo argentino pediu nesta sexta-feira a prisão perpétua do ex-oficial da Marinha, Alfredo Astiz, por seu papel na morte de duas freiras francesas, Alice Domon e Léonie Duquet, desaparecidas durante a ditadura (1976-1983).
Conhecido como "Anjo Louro da Morte" e acusado de ter cometido sequestros, torturas e assassinato de civis -- entre eles os das duas freiras-- já havia sido condenado, em 2010, à mesma pena pela Justiça francesa.
Marcos Brindicci/Reuters
Ex-oficial Alfredo Astiz, conhecido como "Anjo Louro da Morte"; Justiça argentina o condena a prisão perpétua
"Peço a condenação de Alfredo Astiz à prisão perpétua", declarou o advogado da secretaria dos Direitos Humanos, Martin Rico, que o considera responsável por crimes de tortura e homicídios agravados cometidos na Escola de Mecânida da Armada (Esma).
As religiosas francesas foram sequestradas nos dias 8 e 10 de dezembro de 1977, ao lado de dez militantes de defesa dos direitos humanos --entre eles a fundadora do movimento Mães da Praça de Maio, Azucena Villaflor.
Com a condenação, o ex-oficial, de 59 anos, poderá permanecer na prisão além do limite de 25 anos previsto pela lei, sem possibilidade de recurso.
A ditadura argentina é considerada uma das mais sangrentas da América do Sul. De acordo com organizações de direitos humanos, cerca de 30 mil pessoas morreram ou desapareceram durante o regime militar.
Conhecido como "Anjo Louro da Morte" e acusado de ter cometido sequestros, torturas e assassinato de civis -- entre eles os das duas freiras-- já havia sido condenado, em 2010, à mesma pena pela Justiça francesa.
Marcos Brindicci/Reuters
Ex-oficial Alfredo Astiz, conhecido como "Anjo Louro da Morte"; Justiça argentina o condena a prisão perpétua
"Peço a condenação de Alfredo Astiz à prisão perpétua", declarou o advogado da secretaria dos Direitos Humanos, Martin Rico, que o considera responsável por crimes de tortura e homicídios agravados cometidos na Escola de Mecânida da Armada (Esma).
As religiosas francesas foram sequestradas nos dias 8 e 10 de dezembro de 1977, ao lado de dez militantes de defesa dos direitos humanos --entre eles a fundadora do movimento Mães da Praça de Maio, Azucena Villaflor.
Com a condenação, o ex-oficial, de 59 anos, poderá permanecer na prisão além do limite de 25 anos previsto pela lei, sem possibilidade de recurso.
A ditadura argentina é considerada uma das mais sangrentas da América do Sul. De acordo com organizações de direitos humanos, cerca de 30 mil pessoas morreram ou desapareceram durante o regime militar.
Fonte: FOLHA DE SP
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