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domingo, 22 de maio de 2011

Eliana Calmon pede prioridade no combate à corrupção

Pois, eu digo à Ministra e aos seus pares que os cabeças da maior organização mundial que merece ser combatida incessantemente são o Papa, os cardeais e os bispos.
A ICAR é uma "máfia' que consegue escapar quase ilesa aos raros ataques vindos dos poucos  que ousam enfrentá-la, em defesa do interesse coletivo.
Se o combate à  corrupção começasse pelo desmonte dos esquemas que a ICAR mantém com políticos de todos os partidos e níveis, os cofres públicos já sairiam muito favorecidos.
Quem duvidar, se tiver disposição e poder de investigar, experimente levantar quanto o BNDEs, só para exemplificar (afora muitas outras estatais), destinou de recursos para o restauro de templos católicos, Brasil afora, nos últimos 20 anos.
O problema é que o Ministério Público, os Tribunais de Contas,a Controladoria Geral da União e demais órgãos que possuem obrigação de exercer controle sobre contas públicas, além da própria mídia (a qual inclui a maioria esmagadora dos blogueiros) quando se trata de mexer com igrejas, ficam "cheios de dedos", por medo de ofenderem a malsinada "liberdade religiosa", mas, até onde eu sei, a Constituição não confunde liberdade religiosa com direito de burlar a legislação vigente e desviar recursos públicos.
Então, enquanto não se atacar, com destemor, as espúrias alianças que o Estado (gênero) faz com os mais diversos cultos - ênfase para o culto católico - falar em combate à corrupção sempre parecerá mera falácia.

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Por
Gilson Euzebio




O combate às organizações criminosas deve começar pelas estruturas do próprio Estado, pelo sistema político que favorece desvios do dinheiro público, alertou, nesta quinta-feira (19/5), a corregedora Nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, em Maceió (AL). A ministra abriu o Encontro do Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC).

“Temos que combater esse problema, com inteligência, a partir da estrutura do próprio Estado, porque, se assim não for, nós estaremos enxugando gelo”, afirmou. Eliana Calmon disse que tem “consciência das dificuldades enfrentadas em uma nação patrimonialista e injusta como a brasileira”, que historicamente sempre teve “um grau de exclusão social altamente preocupante”, que, muitas vezes, favorece a criminalidade.

“Eu me preocupo com o ataque aos cofres públicos provocado pelo sistema político perverso”, explicou. São os delitos de colarinho branco, segundo ela, que destroem “a coluna de sustentação do Estado”, que tende a desmontá-lo colocando em risco o patrimônio público.

Segundo ela, a “engrenagem” desse “sistema perverso” pune o juiz do interior que vende uma sentença, "mas não é capaz de desmanchar um esquema generalizado”. A corregedora nacional lembrou aos integrantes do GNCOC, grupo formado por integrantes do Ministério Público dos estados, da União e por policiais, que essa situação deve ser combatida.

Legislação – Eliana Calmon conclamou o grupo a atuar no Congresso Nacional para a aprovação de leis que facilitem o combate às organizações criminosas. “É no Congresso Nacional que temos que pensar diuturnamente no momento que estamos fazendo o combate contra organizações criminosas”, afirmou.

Ela contou que o Superior Tribunal de Justiça expediu o primeiro mandado de prisão por volta de 2003, fato polêmico, porque todos entendiam que “aquele tribunal não era para prender ninguém, e isso era a cultura". Até hoje, segundo ela, há dificuldade para decretar a prisão de suspeitos e para autorizar a interceptação de conversas telefônicas por falta de clareza na legislação. “O crime organizado está sofisticado, tem meios moderníssimos, e nós continuamos andando de carroça. Eles estão andando de avião a jato”, lamentou a ministra.

Gilson Luiz Euzébio

Da Agência CNJ de Notícias, via PORTAL DO CNJ

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