A cantora Katy Perry queixou-se de não ter tido infância, pois seus pais, pastores evangélicos, só lhe permitiam ler a Bíblia e proibiam qualquer alusão ao demônio, contou ela numa entrevista para a edição de junho da revista Vanity Fair.
“Eu não tive infância. Vim de uma família muito intolerante, mas sou tolerante”, disse ela.
“Às vezes, quando as crianças crescem, os pais crescem”, disse ela. “Os meus cresceram comigo. Não tento mais mudá-los, e não acho que eles tentem me mudar. Concordamos em discordar. Eles ficam animados (com meu sucesso).”
Perry, 26 anos, chegou ao estrelato em 2008, com o sucesso “I Kissed a Girl”, e promovendo-se como uma artista sensual.
Mas sua estreia na música foi num álbum gospel, e ela contou que na infância precisava que amigos “contrabandeassem” CDs para ela, porque a música laica era proibida na sua casa.
Expressões como “ovos endiabrados” (receita de ovos cozidos e recheados) ou a marca de aspiradores de pó “Dirt Devil” eram proibidas no seu lar da Califórnia, e a menina chegou a acreditar que o grupo de planejamento familiar Planned Parenthood era apenas uma clínica de aborto.
Perry se casou em outubro com o comediante britânico Russell Brand numa cerimônia hindu, mas disse que não está envolvida com essa religião. Na entrevista, ela contou também que sempre questionou o fanatismo cristão da sua família.
Fonte: UOL c/ JORNAL MUNDO GOSPEL
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