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domingo, 8 de maio de 2011

Nova ligação ilha-continente deve ser definida até sexta-feira Alternativa pretende dar mais mobilidade à Capital


MAURÍCIO FRIGHETTO | mauricio.frighetto@diario.com.br

Das três ligações entre a Ilha e o Continente, na Capital, uma está fechada e duas vivem congestionadas. O governo do Estado, que planeja fazer a quarta travessia, havia prometido definir um entre três projetos até quinta-feira passada. Segundo o secretário de Infraestrutura, Valdir Cobalchini, a escolha deve ser feita, agora, até sexta-feira, 13 de maio, antes da viagem do governador à Europa.

No sábado de Carnaval, dia 5 de março, o governo fez uma reunião e anunciou que estava estudando qual projeto iria abraçar para melhorar a mobilidade urbana da Capital. O governador Colombo chegou a pedir urgência.

Há três ideias na disputa para ser a nova alternativa de ligação: uma ponte entre a Beira-Mar Norte e a Beira-Mar Continental, um túnel submerso na mesma região e uma ponte entre as pontes Colombo Salles e Pedro Ivo Campos, só mais alta que as duas.

— A quarta ligação, a restauração da Ponte Hercílio Luz e o acesso ao aeroporto são nossas prioridades. Acredito que até semana que vem a gente tenha uma resposta sobre qual projeto vamos escolher para a quarta travessia — disse o secretário Cobalchini.

Hoje, a ligação é feita pelas pontes Colombo Salles e Pedro Ivo Campos. Segundo estudo do Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) realizado em novembro, passam por elas cerca de 170 mil veículos por dia. Os congestionamentos são constantes e tiram a paciência de quem necessita cruzar a ponte todos os dias.

Já a primeira ligação, e também cartão postal do Estado, a Hercílio Luz, está fechada desde 1982. O governo do Estado tenta uma solução considerada difícil para conseguir os R$ 163 milhões para sua restauração: a captação dos recursos por meio da Lei Rouanet. Para se ter uma ideia, o maior valor aprovado para um projeto desse tipo foi de R$ 50 milhões.

Plano Diretor quer ligar as duas Beira-Mar

A quarta ligação também está prevista no Plano Diretor de Florianópolis, encabeçado pelo secretário de Educação, Rodolfo Pinto da Luz. O documento, que começou a ser discutido em 2008, pretende que a travessia seja feita entre a Beira-Mar Norte e a Beira-Mar Continental.

— O plano define de forma conceitual o lugar da travessia. Se fosse feita uma ponte entre as pontes Colombo Salles e a Pedro Ivo Campos, o movimento ficaria centrado no mesmo lugar. O objetivo é ter duas entradas em Florianópolis - explicou o secretário.

Só que o documento sequer foi aprovado. Precisa ser apresentado à comunidade e passar pela Câmara de Vereadores. Segundo Pinto da Luz, ninguém levantou a ideia de limitar o número de ligações entre Ilha e Continente.

Um metrô de superfície

Enquanto a quarta ligação não se transforma em projeto, outra ideia ressurge: o metrô de superfície. Na segunda-feira, será assinado o contrato para a elaboração do estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental. O projeto está sendo desenvolvido pela Secretaria de Desenvolvimento Regional da Grande Florianópolis (SDR). Segundo reportagem publicada no site da SDR, o metrô de superfície interligaria Florianópolis a São José em uma extensão de 14 km. A travessia na baía poderá ser feita pela Hercílio Luz ou outra uma alternativa.

O edital para a contratação da empresa para fazer o projeto foi assinado em agosto de 2009 pelo governador Luiz Henrique da Silveira. A Prosul foi a segunda colocada, mas venceu uma briga na Justiça, ainda segundo o material publicado da SDR. Na época, o governador disse que tinha sido procurado por 12 empresas interessadas em fazer o metrô de superfície, uma delas da Malásia.

Fonte: DIÁRIO CATARINENSE

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