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quarta-feira, 1 de junho de 2011

Afinal: são ou não são cancerígenos?

Sobre o tabaco (cigarro), parece haver entendimento unânime do seu potencial cangerígeno.
No que tange ao celular, de vez em quando sai uma notícia como a que segue transcrita.
Curioso é que, havendo óbvio interesse coletivo, não se reprime o uso de nenhum dos dois, e os contribuintes, de modo geral, fumantes ou não, usuários de telefones celulares ou não, são levados a arcar com as consequências, posto que todos pagam tributos, dos quais, parte é destinada à rede pública de saúde.
Os gastos com tratamentos de fumantes, alcoolistas, adictos (dependentes de outras drogas ditas ilícitas), - como leitos hospitalares, diárias de internação, saerviços médicos e paramédicos, medicamentos - e, no futuro  (em se confirmando o perigo representado pelo uso de celulares) os lesionados pelos efeitos de tais aparelhos, são expressivos e alguma medida precisa ser tomada pelo Estado (gênero), ou, na omissão dos entes públicos, pelo Ministério Público, que tem obrigação de agir e fazer com que os governos rompam a inércia e atuem em defesa do interesse coletivo.
Saúde é direito fundamental (ver art. 5, da CF) e não podem os órgãos competentes simplesmente  se omitir ou negligenciar, no que toca à defesa dos cidadãos/contribuintes. Como já escreveu o insigne desembaragador PEDRO MANOEL ABREU, do TJ/SC, o Poder Público, qualquer que seja a esfera institucional de sua atuação no plano da organização federativa brasileira, não pode mostrar-se indiferente ao problema da saúde da população, sob pena de incidir, ainda que por censurável omissão, em grave comportamento inconstitucional (Acórdão decorrente do julgamento da  Apelação Cível n. 2009.024995-3, da Capital).

Para finalizar: há,  ainda, que considerar e esclarecer, se as antenas, espalhadas pelas cidades de todo o País, engendram ou não efeitos maléficos para os que residem próximos delas, bem como os eventuais danos à saúde dos operadores do sistema.

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OMS adverte que uso de celular é ‘possivelmente cancerígeno’

PA
A OMS diz que é necessário fazer mais estudos sobre o tema

A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer, um órgão ligado à Organização Mundial de Saúde (OMS), advertiu nesta terça-feira que o uso de celulares pode aumentar o risco de surgimento de tumores no cérebro.
A advertência foi feita após um grupo de 31 especialistas ter revisado estudos médicos existentes sobre o assunto, concluindo que o uso dos aparelhos é “possivelmente cancerígeno”.
Os cientistas disseram ter analisado todos os estudos relevantes sobre o uso de telefones celulares e exposição à radiação deles.
No entanto, os pesquisadores ressaltaram que não podem afirmar categoricamente que os celulares causam câncer em humanos e que mais pesquisas são necessárias sobre o assunto.
Neuroglioma
A agência classificou os celulares como "possíveis cancerígenos" por causa da possibilidade de causar um tipo de tumor no cérebro, o neuroglioma.
A OMS calcula que existam cerca de cinco bilhões de telefones celulares em uso no mundo.
"Dadas as possíveis consequências para saúde publica desta classificação, é importante que sejam feitas mais pesquisas sobre o uso pesado e a longo prazo de celulares", disse Christopher Wild, diretor da agência.
"Dependendo da disponibilidade desta informação, é importante adotar medidas pragmáticas para reduzir a exposição, como dispositivos hand-free."
No passado, a OMS disse que não havia indícios de ligação entre o uso de celulares e o surgimento de câncer.
Ed Yong, um dos diretores da ONG britânica Cancer Research UK, que luta para aumentar a conscientização sobre a doença na Grã-Bretanha, disse que "o veredicto da OMS significa que há alguma evidência ligando os celulares ao câncer, mas é muito fraca para ser conclusiva".
"A vasta maioria dos estudos não encontrou ligação alguma entre celulares e câncer, portanto, se existe relação, é improvável que seja grande."
"O risco de câncer no cérebro é similar entre os que usam e os que não usam celulares, e os índices deste tipo de tumor não aumentaram desde a década de 80, quando o uso dos telefones aumentou bastante."
"No entanto, não se sabe o bastante para descartar o risco e há muito pouca pesquisa nos usos de longo prazo dos telefones", concluiu.

Fonte: BBC

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