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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Não dá para entender os muculmanos, mesmo! - Na Grã-Bretanha, alunos muçulmanos de medicina rejeitam a evolução




Charles Darwin (1809-1882),
autor da teoria da evolução
Estudantes muçulmanos de medicina da University College London, na Grã-Bretanha, têm boicotado as palestras sobre a teoria da evolução das espécies de Darwin com a alegação de que ela conflita com as ideia criacionista do Corão. Os muçulmanos, assim como os cristãos fundamentalistas, acreditam que Deus criou o mundo e todos os seres vivos. 

Steve Jones, professor emérito de genética humana da universidade, disse não entender por que esses estudantes se decidiram por um curso que conflita com sua crença religiosa.

“Eles [os estudantes] não comparecem às palestras e depois reclamam que não deveriam ser submetidos a esse tipo de coisa”, disse.

No começo do ano, radicais muçulmanos ameaçaram de morte Usama Hasan, imã de uma mesquita em Leyton, porque ele afirmou que o Islã e o darwinismo não se excluem.

O biólogo Richard Dawkins manifestou preocupação com o número crescente de estudantes de medicina que recusam a evolução por motivo religioso.

O Daily Mail informou que os livros e as palestras do turco criacionista Harum Yah têm conseguido boa acolhida na comunidade islâmica da Grã-Bretanha. Para o autor, a teoria da evolução e o nazismo estão ligados entre si.

Com informação do Daily Mail, via .PAULOPES WEBLOG

2 comentários:

Lia ¬¬ disse...

Me preocupo tb com médicos espíritas e temos muitos em Floripa. Será que fazem o máximo ou mesmo o necessário para salvar ou prolongar a vida de um paciente se acreditam que o que ele está passando faz parte do 'resgate'?

Médico e demais estudiosos/profissionais na Saúde, que ainda acreditam num 'deus' lá em cima e que Jesus salva, são prova de que a Universidade fracassou, como diria Janer Cristaldo.

I.A.S. disse...

As preocupações da leitora Lia (sempre muito atilada) devem mesmo ser consideradas.
Fazer da ciência com a religião uma mixórdia é um perigo iminente para os pacientes.
A histórica controvérsia das transfusões de sangue em crianças cujos pais são fanáticos religiosos, por exemplo, sempre dão o que temer.
Lia, você será sempre benvinda, com seus comentários de bom conteúdo, procedentes e objetivos.