A igreja católica Nossa Senhora da Caridade, localizada em Havana, Cuba, foi palco de uma intervenção policial na semana passada com o objetivo de expulsar treze opositores que ocupavam o local na tentativa de entrar em contato com o Papa Bento XVI.
Os oito homens e cinco mulheres permaneciam na igreja desde terça-feira, 13, onde pretendiam ficar até o dia 26 deste mês, data em que está marcada a visita do Papa Bento XVI ao país.
A intenção dos treze era pedir que o líder religioso intercedesse em suas demandas durante sua estadia em Cuba, que incluem liberdade incondicional dos prisioneiros políticos, o fim da repressão e perseguição de opositores do regime, o acesso a notícias sem censura e a liberdade de viajar.
Apesar de eles manterem a ação de forma pacífica, a ocupação foi considerada “ilegítima e irresponsável” pela Igreja, levando o cardeal Jaime Ortega a entrar com um pedido de remoção junto às autoridades.
Segundo comunicado lançado pela arquidiocese, “com a autoridade e faculdade que lhe compete, o cardeal se dirigiu às autoridades correspondentes para que convidassem os ocupantes a abandonar o santuário”.
No mesmo comunicado, foi explicado que apesar do uso de policiais, não houve tumulto, “os 13 ocupantes foram convidados a sair do templo e não ofereceram resistência”.
“Os agentes que executaram a operação garantiram à Igreja que não portariam armas, que levariam inicialmente as 13 pessoas a uma unidade policial e que depois os levariam para suas casas”, confirmou a arquidiocese.
Os opositores são filiados ao Partido Republicano de Cuba (PRC), uma pouco conhecida organização opositora e considerada ilegal pelas autoridades do país.
Fonte: Christian Post, via JORNAL MUNDO GOSPEL

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