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sábado, 24 de março de 2012

Papa chega ao México para “desmascarar o mal” do tráfico de droga

BOM SERIA QUE O PAPA SE PREOCUPASSE TAMBÉM EM DESMARCAR O TRÁFICO DE INFLUÊNCIA QUE EXERCE EM TODO O MUNDO, DE FORMA DESCARADA E PERNICIOSA PARA OS INTERESSES COLETIVOS DE TODOS OS POVOS.

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Viagem de três dias



Recepção ao Papa nas ruas de Leon 
Recepção ao Papa nas ruas de Leon (Yuri Cortez/AFP)
 
O Papa Bento XVI chegou ao México na sexta-feira para “desmascarar o mal” do tráfico de droga, num país destroçado pelas violências de grupos de criminosos que já mataram 50.000 pessoas nos últimos cinco anos.

O Papa iniciou os seus três dias de visita ao segundo país católico mais populoso do mundo na cidade central de Leon, onde teve uma das mais exuberantes recepções das suas visitas ao estrangeiro.

Dezenas de milhares de pessoas estavam alinhadas numa estrada de 35 quilómetros à espera de Bento XVI que aterrou no México depois de proferir declarações fortes, ainda abordo do avião, sobre o flagelo das drogas que se alastrou pelo país. “Temos que fazer tudo o que for possível para combater este mal destrutivo que se abateu na humanidade e nos jovens”, disse aos repórteres, referindo-se ao violento conflito entre os cartéis e o Estado que já matou dezenas de milhares de pessoas.

“É responsabilidade da Igreja educar consciências, ensinar a responsabilidade moral e desmascarar o mal, desmascarar esta idolatria ao dinheiro que escraviza os homens, desmascarar as falsas promessas, as mentiras, a fraude que está por trás das drogas”, acrescentou o Papa.

Levantando os seus braços em saudação assim que saiu do avião, Benedito XVI desceu devagar das escadas. Foi recebido pelo Presidente mexicano Felipe Calderon que proferiu as boas-vindas e por um grupo de crianças. A multidão que o esperava empunhava bandeiras do Vaticano e saudou o Papa. Bento XVI falou então para todos, em espanhol, dizendo que veio como um “peregrino da fé, da esperança e do amor”.

“Vou rezar especialmente pelos necessitados, particularmente pelos que sofrem por causa de velhas e novas rivalidades, ressentimentos e todas as formas de violência”, disse Benedito, acrescentando que tinha esperança que a sua mensagem chegasse a todos os mexicanos que estão fora do país.

O derramamento de sangue que atravessa o México estava presente nos pensamentos de muitos que esperavam pelo Papa na cidade, que é um forte da Igreja católica e tem evitado o pior dos confrontos que o país tem sentido. Uma multidão de católicos vestidos com t-shirts brancas e chapéus atiraram confetti amarelo e branco depois de terem esperado desde a manhã de sexta-feira para ver o Papa passar. Muito seguravam cartazes que diziam “Papa, reza pelo fim da violência, reza pela volta da paz.”

“A violência é a maior prioridade do país. Há alguns locais onde nem se pode pôr o pé fora da porta por ser demasiado perigoso”, disse Martin Zamora, de 16 anos. “Muitos jovens decidiram juntar-se a organizações criminosas em vez de lutarem contra elas. É por isso que o Papa veio, para ajudar a salvar os jovens.”

O Papa Benedito XVI, que vai completar 85 anos no próximo mês, irá descansar 24 horas para recuperar do jet lag. A sua mensagem principal vai ser dada no domingo, espera-se que centenas de milhares de pessoas estarão lá para ouvi-lo.

O Presidente Calderon disse que a vinda do Papa tinha um grande significado numa altura “muito difícil” para o México. “O país sofreu, como a sua Santidade sabe, a violência cruel e desumana do crime organizado”, disse o Presidente durante o discurso de boas-vindas, que foi seguido por uma actuação de dançarinos tradicionais e músicos mariachi.

Na Cidade do México desfilaram vários manifestantes contra a vinda do Joseph Ratzingar pelos custos da viagem e pela posição do Vaticano em relação aos casos de pedofilia dentro da Igreja.

Na segunda-feira o Papa segue para Cuba, numa viagem para reforçar a posição da Igreja Católica no país e para ajudar o regime comunista a prosseguir em direcção à democracia. Na sexta-feira, o Papa disse que o comunismo já não funcionava em Cuba.

Fonte: http://www.publico.pt

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