Esther tinha diabetes e sofria das consequências de um AVC |
Esther tinha 59 anos e sofria de diabetes e tinha problemas cardíacos, além de sequelas de um AVC (acidente vascular cerebral).
Após o sepultamento, as filhas, o pai (de 81 anos) e um filho de uma delas teriam ido para um local ignorado. O pai do menino deu queixa na polícia.
A família tinha abandonada a sua casa, no bairro de Ipanema, região noroeste de Belo Horizonte. Ela se apresentou à polícia no dia 6 (terça-feira). Não há informação sobre onde estava. O menino foi encaminhado ao Conselho Tutelar.
Na casa, a polícia encontrou o que tinha sobrado da queima da cadeira de rodas que Esther usava.
Com base em depoimentos de vizinhos, a polícia acredita que a família tinha criado uma seita, cuja líder era a mãe do menino – ela tinha se separado do marido no começo do ano e voltado para a casa dos pais.
Cristina Coeli, titular da Delegacia Especializada em Localização de Pessoas Desparecidas, colheu depoimentos de familiares e vizinhos segundo os quais a suposta líder da seita falava que tudo tinha de ser feito de acordo com o que Deus manda. “Ela começou a uivar e rosnar e a se arrastar pelo chão”, afirmou uma testemunha.
A vizinha Eunice Ferreira disse que família acreditava que o bairro estava amaldiçoado e que havia demônio nas árvores mortas do local.
A polícia considera a possibilidade de estar havendo um transtorno mental compartilhado, que ocorre quando um psicótico lidera outras pessoas, deflagrando um processo de histeria coletiva.
A polícia considera a possibilidade de estar havendo um transtorno mental compartilhado, que ocorre quando um psicótico lidera outras pessoas, deflagrando um processo de histeria coletiva.
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