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quarta-feira, 2 de junho de 2010

Embusteiros dúplices

Igreja em Minas é investigada por pedir votos para deputados

Portal Terra

BELO HORIZONTE - Em busca do voto, o apoio pode vir de todos os lugares. Até do céu. A Igreja do Evangelho Quadrangular do Bairro Floresta, em Belo Horizonte, é investigada por propaganda eleitoral irregular pela Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) de Minas Gerais.

A igreja é questionada na Justiça por dar apoio a dois candidatos. De acordo com a representação, no dia 2 de maio, um pastor que presidia a cerimônia religiosa afirmou durante o culto: "eu, Jesus e meu projeto: eu, Jesus, Mario de Oliveira para deputado federal e Antonio Genaro para deputado estadual". Mário de Oliveira e Antonio Genaro são irmãos e pré-candidatos do PSC à reeleição nos respectivos cargos.

Segundo o procurador eleitoral Patrick Salgado Martins, a denúncia foi feita por um fiel presente a um dos cultos que "não concordava com a utilização indevida do seu espaço de fé para fins políticos".

Segundo o fiel, a prática vem ocorrendo em outros templos da Igreja do Evangelho Quadrangular, na qual Mario de Oliveira é presidente. Essa relação com a igreja poderá influir no valor da multa a ser aplicado pelo TRE ao pré-candidato.

"(A investigação) está no início, com a adoção de medida preventiva para se evitar novo ilícito eleitoral", afirmou o procurador. A recomendação, direcionada ao Conselho Estadual de Diretores da Igreja do Evangelho Quadrangular, determina aos pastores, ministros e religiosos que cessem imediatamente a propaganda eleitoral, seja no interior do templo ou nos seus arredores.

"A lei eleitoral veda toda e qualquer propaganda eleitoral, mesmo aquelas no período permitido (após 06 de julho), dentro de igrejas ou templos, pois são considerados bens de uso comum", disse Martins.

Embora seja uma prática já difundida em alguns cultos e missas, o procurador afirma que é a primeira denúncia do ano desse tipo ocorrida no estado de Minas Gerais.

Se comprovada a denúncia, a igreja pode ser multada entre R$ 5 mil a R$ 25 mil. A assessoria do deputado Mário de Oliveira não atendeu as ligações para comentar o caso.

08:16 - 02/06/2010

Fonte:Jornal do Brasil

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