Os evangélicos vão se tornar a maioria da população brasileira nos próximos dez anos ou até em um pouco menos. Se for mantida a taxa anual de 7% de conversões, eles serão 57,4 milhões em 2020, o que corresponderá a 52% da população.
É o que projeta um estudo da Sepal (Servindo aos Pastores e Lideres), que, para chegar a esses índices, cruzou dados do Censo 2000 do IBGE com uma pesquisa feita em março de 2007 pelo DataFolha.
Luis André Brunet, da Sepal, disse que as conclusões do estudo têm 95% de margem de acerto.
Ele afirmou que o crescimento do número de devotos se manterá a partir de 2020 porque, entre outros fatores, a presença dos evangélicos nos Estados do Nordeste ainda está abaixo da média nacional por causa da existência lá de “fortes raízes católicas romanas”, além do misticismo.
Brunet disse que o Brasil evangélico causará uma profunda mudança no comportamento dos brasileiros, e para melhor, como a redução do consumo de álcool e de outras drogas, aumento das matrículas escolares e queda no número de divórcio.
Ainda assim afirmou estar preocupado com uma tendência que já é muito forte, a de líderes religiosos materialistas que pregam a teologia da prosperidade, que não reflete os valores cristãos.
Disse estar orando para que a conversão evangélica do Brasil seja genuína, de acordo “com as normas apresentadas no Evangelho de Cristo”.
Fonte: PAULOPES WEBLOG
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