IR PRO SACO
- Morrer. Provável alusão ao
hábito de se enterrar as pessoas em mortalhas, lençóis ou sacos de pano.
ISCAMÁ (Ver ISCAMADÔ)
- Corruptela de ESCAMAR, isto é, remover as escamas
de um peixe.
ISCAMADÔ
- Espécie de mesa, construída em
local retirado da casa (por causa do cheiro), destinada a limpar os peixes.
Corruptela de ESCAMADOR. Ao redor deles, mal vêm o barulho da cozinheira,
juntam-se os gatos os cachorros e aves domésticas da casa, que recebem as tripas e partes não
aproveitáveis dos peixes “governados” pelas donas de casa.
ISCÁ
1. No linguajar do ilhéu tem o
mesmo significado que atiçar um cachorro contra alguém ou em algum animal.
MARTINS PENA, na peça O Juiz de Paz na
Roça, Cena VI, por seu personagem ANINHA, usa a palavra, referindo-se às
cachorras Jibóia e Boca negra.
2. Um segundo significado é o de
colocação de isca no anzol do caniço ou do espinhel (ISCAR).
ISTEPÔ (Ver LEVADO DA CASQUEIRA)
ISTEPÔ (Ver LEVADO DA CASQUEIRA)
- Corruptela de estupor. Em
Canasvieiras, entre os nativos, usava-se a expressão Uit istepô! O personagem
FABIANA, na Cena IX, da peça Quem
casa quer casa, de MARTINS PENA, usa
a palavra estupor como forma de
xingar (Editora Martin Claret/SP/2001, pág. 100).
ISTEPORADO
- Esculhambado, danificado,
prejudicado.
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