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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Muçulmanos queimam e saqueiam igrejas



Dois dias depois de um grupo de muçulmanos ter linchado até a morte três membros de uma pequena seita islâmica, uma multidão de muçulmanos furiosos ateou fogo a dois templos cristãos e saquearam um terceiro na cidade de Temanggung, no centro da ilha de Java, na segundo a polícia da Indonésia.

Os fatos ocorreram durante confrontos com a polícia quando o grupo reclamava a pena de morte para um cristão condenado por blasfêmia contra o Islã.
Eles exigem a pena de morte para Antonius Bawengan, de 58 anos, cristão condenado a cinco anos de prisão por distribuir panfletos considerados ofensivos ao islamismo.
Os manifestantes gritavam “morra, morra” do lado de fora do tribunal, e “queimem, queimem” ao seguirem em direção às igrejas, em uma região de Java onde muçulmanos e cristãos convivem pacificamente. Uma escola católica também foi vandalizada.
Os cerca de 1.500 manifestantes também atiraram pedras contra a polícia, que respondeu com gás lacrimogêneo e tiros de advertência para o alto. Uma viatura da polícia também foi queimada em meio à confusão, que começou em frente à corte e se espalhou pelas ruas do bairro.
O mais recente episódio de violência religiosa na Indonésia – geralmente citada como exemplo de país pluralista – coincide com um aumento da pressão sobre o governo para que combata o extremismo e reforce seu compromisso com a diversidade.

A constituição indonésia garante liberdade religiosa, mas grupos de defesa dos direitos humanos afirmam que a violência contra minorias – incluindo cristãos e ahmadis – só aumentaram desde 2008.
Organizações como a Anistia Internacional indicam que a intolerância está em alta na Indonésia, país de 240 milhões de habitantes, dos quais 80% são muçulmanos.
“Este brutal ataque contra fiéis ahmadis reflete o contínuo fracasso do governo indonésio em proteger as minorias religiosas de perseguições e ataques e em responsabilizar os responsáveis por estes crimes”, destacou Donna Guest, diretora da Anistia Internacional para a região do Pacífico Asiático.
Scot Marciel, embaixador americano em Jacarta, divulgou um comunicado nesta terça-feira “lamentando a violência”.
“Encorajamos o governo indonésio a continuar incentivando a tolerância e protegendo os direitos de todas as comunidades”, afirmou.
O presidente indonésio, Susilo Bambang Yudhoyono, condenou o linchamento dos ahmadis no domingo, mas defendeu a lei de 2008 que proíbe a seita de propagar sua fé. Esta legislação é usada por grupos radicais muçulmanos para justificar os ataques contra membros da minoria religiosa.

Com informações AFP / Terra

Fonte: JORNAL MUNDO GOSPEL

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