MÃE
COM A FILHA
-
Expressão usada para designar garapa misturada com cachaça.
MAGOTÃO
(Ver MARIADA)
- Grande cardume de peixes, notadamente de tainhas, que no
mês de maio/junho costuma ouriçar os pescadores, pondo-os de plantão nas
praias, costões e até no Rio Ratones, na esperança de um grande lance. É mais
facilmente localizado por indivíduos experientes na pesca, que se postam em
cima das pedras, morros e cômoros mais altos, denominados vigias. Quando
localizam os cardumes, os vigias se põem a gritar freneticamente, chamando a
atenção dos camaradas, ao mesmo tempo em que acenam com a peça de roupa mais
vistosa que tiverem à mão, no afã de despertar a atenção dos companheiros e
fazê-los lançar a canoa à água e cercar o cardume. Do cardume apreendido, é
destinada ao vigia que o apontou, na Ilha de SC (por força de um pacto tácito),
percentagem de 10%, que pode levar em peixe ou em dinheiro, se preferir vender
a sua parte junto com o todo. Aumentativo de magote. Magote é coletivo de
pessoas ou animais, no caso, de peixes que ainda se encontrem em liberdade.
MALHA
1. De
arroz, cebola ou aipim. A palavra malha
tem o significado de plantação pequena, rocinha. 2. Um cardume de peixes também
é denominado malha (Ver MAGOTÃO), o que também ocorre com um dos elementos que
compõem a rede ou a tarrafa. 3 . Um elo da rede, do cai-cai ou tarrafa de
pescar.
MANDRIÃO
- Vadio,
malandro, não afeito ao trabalho, na Ilha de SC.
MARTINS
PENA, na peça Quem casa quer casa, na Cena II, por seu personagem FABIANA, usa a expressão.
Também na peça referida, o mesmo escritor, na Cena VI, do Ato Primeiro, fez emprego da palavra, na fala do personagem CARLOS: (...) vemos o bom mandrião empregado público, comendo com as mãos encruzadas sobre a pança o pingue ordenado da nação. (...).
Também na peça referida, o mesmo escritor, na Cena VI, do Ato Primeiro, fez emprego da palavra, na fala do personagem CARLOS: (...) vemos o bom mandrião empregado público, comendo com as mãos encruzadas sobre a pança o pingue ordenado da nação. (...).
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