Bento XVI pede a diplomatas adesão ao papa e à Igreja
Agência ANSA
CIDADE DO VATICANO - O papa Bento XVI assinalou nesta segunda-feira que os representantes diplomáticos da Santa Sé devem "cultivar uma plena adesão interior" ao Pontífice e à Igreja, ao invés de cumprir seu papel "de maneira burocrática".
O líder máximo da instituição católica afirmou que os diplomatas que trabalham para o Vaticano são chamados a um serviço "muito mais profundo" que um simples papel "exterior, formal, pouco pessoal" de transmitir "normas, indicações e orientações".
Bento XVI falou durante uma audiência com os membros da comunidade da Academia Pontifícia Eclesiástica, responsável por preparar a futura diplomacia vaticana - composta por núncios e delegados apostólicos, além de observadores junto às principais organizações internacionais.
Um serviço que, segundo o Pontífice, exige uma "dedicação plena e uma disponibilidade generosa para sacrificar, se necessário, intuições pessoais, projetos próprios e outras possibilidades de exercício do ministério sacerdotal".
De acordo com ele, a representação diplomática é uma ocupação que, "em uma ótica de fé", "não deprecia a originalidade de ninguém, mas pelo contrário, resulta extremamente enriquecedora", consentindo a seus realizadores serem "verdadeiramente sinais da presença da caridade do papa".
13:40 - 14/06/2010
Fonte: Jornal do Brasil
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