Perfil

Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

Mensagem aos leitores

Benvindo ao universo dos leitores do Izidoro.
Você está convidado a tecer comentários sobre as matérias postadas, os quais serão publicados automaticamente e mantidos neste blog, mesmo que contenham opinião contrária à emitida pelo mantenedor, salvo opiniões extremamente ofensivas, que serão expurgadas, ao critério exclusivo do blogueiro.
Não serão aceitas mensagens destinadas a propaganda comercial ou de serviços, sem que previamente consultado o responsável pelo blog.



quarta-feira, 9 de junho de 2010

"Matei o grande Satã"!

Afirman que fue víctima de un asesinato ritual

La agencia misionera AsiNews reveló que no fue sólo un crimen perpetrado por un desequilibrado mental, sino que se trató de un ataque con motivaciones derivadas del fanatismo religioso. Mons. Luigi Padovese apareció apuñalado y decapitado.


No fue un acto de un enfermo mental, sino un asesinato ritual, con modalidades y motivaciones propias del fananatismo religioso. Esta nueva tesis sobre el asesinato del presidente de los obispos de Turquía, monseñor Luigi Padovese, la lanza la agencia AsiaNews, del Pontificio Instituto de Misiones Extranjeras, que inserta, pues, el homicidio en una visión fundamentalista del Islam.

La agencia pontificia considera, además, que, a la luz de hechos, "hay que revisar las declaraciones del gobierno turco y las primeras convicciones expresdas por el Vaticano, según las cuales el asesinato no habría tenido motivaciones políticas o religiosas, aún quedando claro que, como dijo Benedicto XVI, este asesinato no se puede atribuir a Turquía y la turcos, y no debe entorpecer el diálogo interreligioso".

"
Los testigos - escribe la agencia del PIME hoy - afirman haber escuchado al obispo pedir ayuda. Pero aún más importante es que oyeron los gritos de Murat inmediatamente después del asesinato".

Según fuentes citadas por la agencia del PIME, el asesino se subió al techo de la casa y gritó: "Maté al gran Satán ¡Alá Akbar!".

Así pues, la secuencia del asesinato se clarifica: El obispo fue apuñalado en su casa. Desangrándose, tuvo la fuerza de salir fuera y pedir ayuda. Allí se desplomó y murió. Cuando ya estaba en el suelo, lo degollaron.

"El grito - dijo la agencia del PIME - coincide perfectamente con la idea de la decapitación, lo que hace pensar en un sacrificio ritual contra el mal".

Esto vincula el asesinato con grupos ultranacionalistas y fundamentalistas islámicos que, al parecer, quieren eliminar a los cristianos de Turquía. Además, según un diario turco, el Milliyet del día 4 de junio, el asesino había dicho a la policía que cometió el crimen "por revelación divina".

Según la agencia del PIME, "la presunta locura del joven de 26 años que desde hacía más de cuatro vivía junto al obispo es ahora insostenible".

Ercan Eris, el abogado de la Conferencia Episcopal turca, dice que el asesino no pudo pasar de la normalidad mental a lo locura en un día y que no hay informe médico alguno que le hubiese diagnosticado una enfermedad mental.

Está claro, pues, que el joven está totalmente cuerdo. "No hay certificado médico alguno sobre su discapacidad mental. Recientemente dijo que estaba deprimido, pero ahora se cree que todo esto era una estrategia para defenderse más tarde".

Ayer llegó el ministro de Justicia a Iskenderun, condenó explícitamente el asesinato y garantizó que se hará todo lo posible para arrojar luz sobre lo sucedido.

El establecimiento de la verdad es necesario para el Estado turco, como demostración de su modernidad y de su capacidad para garantizar los derechos. Pero también es necesario para la Iglesia.

Según declaraciones de la policía, parece que Murat está ofreciendo una nueva justificación de su crimen. Asegura, ahora que monseñor Padovese era homosexual y él, Murat, de 26 años, la víctima "obligada a someterse a sus abusos".

La estrategias defensiva del homocida intenta, pues, sostener la hipótesis de la "legítima defensa".

Según los expertos turcos citados por la agencia del PIME, el asesinato de Monseñor Padovese muestra una evolución de las organizaciones fundamentalistas. En efecto, es la primera vez que su objetivo es tan alto. Hasta ahora habían asesinado a simples sacerdotes. Pero, esta vez, el blanco fue el el jefe e la Iglesia en Turquía.

Al mismo tiempo, sus justificaciones se tornan cada vez más sofisticadas. Ya no se limitan a la «locura», el argumento utilizado en el asesinato del padre Andrea Santoro, sino que buscan explicaciones dirigidas a sembrar la confusión en la opinión pública nacional e internacional.

Fuente: RD

Clarín (de Argentina)

-=-=-=-=

Ainda sobre o caso:

* Novas evidências afirmam: assassino de Dom Padovese não agiu sozinho

quinta-feira, junho 10th, 2010

As versões oficiais começam a soar como um compromisso costurado com os alfinetes da prudência e da alta política. A polícia turca, a comunidade cristã de Anatólia e a autópsia realizada no cadáver do bispo Luigi Padovese coincidem em que o assassinato da última quinta-feira do prelado milanês, de 63 anos, foi por razões religiosas ou políticas e não, como se tem dito até agora, por obra de um alienado mental.

A reportagem é de Miguel Mora, publicada no jornal El País.

A seis dias do crime, vai tomando corpo a ideia de que Murat Altun, o motorista de 26 anos que desferiu 20 punhaladas no presidente da Conferência dos Bispos da Turquia, não agiu sozinho.

Segundo a reconstrução elaborada pelas testemunhas e pelos líderes católicos da Turquia, Altun chegou à casa privada de Padovese em Iskenderun acompanhado por pelo menos uma ou duas pessoas. “A polícia começa inclusive a admitir que o bispo foi assassinado por pelo menos duas pessoas”, indica o arcebispo de Esmirna, Ruggero Franceschini, em declarações ao jornal italiano La Stampa.

Várias testemunhas declararam, além disso, que quando o motorista assassinou o bispo ele estava protegido por um colete à prova de balas e indicam que foi preso pela polícia militar e não pela estatal.

Segundo essas versões, as desordens psíquicas de Altun invocadas em um primeiro momento pelo governo turco não existem. Alguns membros de sua família, que trabalhavam para Padovese na Igreja local, haviam se demitido do trabalho dois dias antes do crime, segundo revelou um membro da comunidade católica.

Segundo a autópsia realizada en Iskenderun, o corpo do bispo capuchinho, grande defensor do diálogo com o islã, recebeu 20 facadas, oito delas perto do coração. Sabe-se que Altun atacou o prelado dentro da casa, e que este conseguiu sair para o jardim pedindo ajuda. Ali, seu agressor o decapitou. Depois, Altun subiu ao telhado da casa e, segundo as testemunhas, gritou: “Matei o grande Satanás. Alá é grande”.

Um assassinato ritual, segundo a agência católica Asia News, que traz a marca dos fundamentalistas islâmicos supostamente manipulados pelo chamado Estado Profundo, una rede golpista infiltrada nos serviços de segurança do Estado que busca derrubar o governo do primeiro-ministro, Recep Tayyip Erdogan.

As autoridades turcas não admitem essa possibilidade neste momento. Primeiro, disseram que o bispo morreu a caminho do hospital. Mais tarde, que morreu na clínica. Finalmente, quando foi vista a foto do corpo no jardim, o governador da província, Mehmet Celalettin, descartou que o objetivo fosse religioso ou político, e assegurou que o agressor havia agido sozinho.

Nas últimas horas, as supostas desordens psíquicas de Altun foram até negadas pelo seu advogado, que assegura agora que o motorista matou o bispo em legítima defesa porque este abusava sexualmente dele. O bispo de Esmirna replica: “A autópsia confirmou que Padovese não teve relações sexuais nem na quinta-feira nem antes de quinta-feira”.

Nas missões cristãs, interpreta-se que o homicídio significa uma mudança na estratégia anticristã dos radicais turcos. “Antes matavam padres, agora se atrevem com os bispos”, disse uma religiosa local.

O Vaticano continua assumindo a versão defendida desde o começo para não comprometer a viagem do Papa ao Chipre. O fato chave é que Padovese cancelou as passagens de avião (a sua e a de Altun) quando só faltavam poucas horas para embarcar para a ilha, onde o Papa lhe esperava para apresentar o documento preparatório do Sínodo do Oriente Próximo.

O vaticanista Filippo di Giacomo, que reúne impressões de diplomáticos, amigos e colaboradores de Padovese, insiste que este, ao ser informado do perigo que Altun representava, “preferiu arriscar sua imolação pessoal para evitar uma tragédia pessoal, isto é, um atentado contra o Papa”.

Di Giacomo explica assim a reticência vaticana: “É compreensível que a máquina de suavizar busque continuar o diálogo com a Turquia. E não seria a primeira vez que o interesse de um se sacrifica pelo interesse de muitos”.

A magistratura italiana realizará uma segunda autópsia do corpo de Padovese quando ele for repatriado, provavelmente nesta quarta-feira ou quinta-feira. Os funerais serão realizados em Milão, cidade natal do prelado, e foram adiados até segunda-feira por esse motivo.



Nenhum comentário: