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Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

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domingo, 20 de fevereiro de 2011

Remédios da Ilha de SC

DOR DE CABEÇA


Minha avó materna, Adelaide Maria Azevedo, assim como a “Vó Belinha”, do Aldírio Simões, e outras mulheres da Ilha de SC, que padeciam de terríveis enxaquecas, usavam rodelas de batata inglesa, presas à testa por uma faixa de pano.
Afirmo que Vó Belinha também usava a panacéia mencionada porque, vizinha da minha avó, visitava-a com frequência, para as conversas sobre o trivial, portando uma "vincha" (esta palavra não é do linguajar ilhéu e sim gaúcho) sob a qual ficavam as rodelas de batata, mantidas, assim coladas à testa para absorverem a febre.




DOR DE DENTE

- Relatam os que moram há um bom tempo em nosso Distrito, que, para remediar dor de dente, os ratonenses costumavam se utilizar de:  sal grosso, cravo da Índia, fumo de corda picado e até de nódoa de figueira, colocados na cova, isto é, na cárie que causava a dor. Mas não podemos esquecer que também eram muitos usados álcool puro e cachaça, para provocar dormência na boca e gengiva.

DOR DE OUVIDO

- Era curada com flor de abóbora (aquecida e espremida dentro do pavilhão auricular), procedimento que se adotava também com uso da planta conhecida por alguns como  insaião e por outros como  fortuna.



EMPLASTRO

- JOSÉ BOITEUX - Arcaz de um barriga verde – FCC Edições/ Edit. da UFSC/Academia Catarinense de Letras – Fpolis-SC/1993, p. 135, faz referência àquele recurso caseiro médico:  (...) torci o pé (...) e, embora tenha aplicado o  emplastro de breu moído com gema de ovo, nenhuma melhora tenho alcançado (...).

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