AFP PHOTO/DAVID BUIMOVITCH
Ex-presidente Moshe Katsav é escoltado pela polícia ao deixar sua residência na cidade de Kiryat Malachi Katsav foi condenado por estuprar duas vezes uma assessora quando ocupava o cargo de ministro e também por agredir sexualmente duas outras mulheres que trabalharam para ele quando era presidente
O ex-presidente israelense Moshe Katsav começou a cumprir nesta quarta-feira pena de 7 anos de prisão, mas se declarou inocente e disse que estava sendo "enterrado vivo".
O caso atraiu as atenções no país por mais de cinco anos. É a primeira vez que um ex-chefe de Estado de Israel vai para a prisão, o que levou autoridades a dizerem que ninguém está acima da lei.
Katsav, de 66 anos, presidiu o país de 2000 a 2007 e foi condenado no ano passado por estuprar duas vezes uma assessora quando ocupava o cargo de ministro, no final dos anos 1990, e também por agredir sexualmente duas outras mulheres que trabalharam para ele quando era presidente.
"Ainda virá o dia em que a verdade aparecerá", disse Katsav, abatido, quando passava em meio a uma multidão formada por amigos e parentes diante de sua casa, antes de ser levado à prisão.
"A consciência daqueles que cometeram esta injustiça certamente vai despertar e vocês verão que enterraram um homem vivo", declarou.
Katsav foi condenado em março a 7 anos de prisão. Ele sempre negou as acusações, mas três juízes da Suprema Corte que analisaram sua apelação no mês passado decidiram por unanimidade manter a sentença.
Fonte: PORTAL TERRA
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