Eles se tornam menos confiantes e demoram mais tempo para concluir tarefas depois de tomar diversas xícaras de café.
A informação foi publicada no site do jornal britânico "The Telegraph" na terça-feira (1º).
Os resultados, publicados no "Journal of Applied Social Psychology",
sugerem que a bebida pode ter efeitos radicalmente diferentes em ambos
os sexos, em situações de alta pressão.
Segundo a Associação Britânica do Café, os consumidores do Reino Unido bebem cerca de 70 milhões de xícaras de café por dia.
Alguns dos benefícios de saúde potenciais incluem proteção contra
diabetes, doença de Alzheimer, lesões hepáticas e até mesmo gota.
A cafeína presente no café é um conhecido estimulante que age no cérebro e pode combater a sonolência e a fadiga.
Mas os pesquisadores queriam examinar o que o café faz com o corpo
quando ele já está sob estresse, especialmente quando grandes
quantidades são consumidas em reuniões de alta pressão.
Eles recrutaram 64 homens e mulheres e os separaram em pares do mesmo
sexo. A cada par foi entregue uma série de tarefas para ser concluída,
como realizar negociações, completar quebra-cabeças e resolver testes de
memória.
Para aumentar o estresse, os pares também foram informados de que teriam
que fazer uma apresentação pública relacionada às suas tarefas.
Em seguida, os investigadores deram café com cafeína ou descafeinado aos pares e os monitoraram durante todo o experimento.
Eles descobriram que a capacidade de um bom desempenho para lidar com
situações de estresse entre os homens que tinham bebido café com cafeína
foi "muito prejudicada".
Por exemplo, eles demoraram uma média de 20 segundos a mais para
completar os quebra-cabeças do que aqueles que tomaram café
descafeinado.
Por outro lado, as mulheres que tomaram cafeína completaram o exercício 100 segundos mais rápido.
Os peritos acreditam que a chave para os efeitos do café sobre os sexos
está na forma como homens e mulheres respondem de forma diferente ao
estresse.
Os homens estão sujeitos a "lutar ou fugir", enquanto as mulheres estão
mais inclinadas a trabalhar juntos para resolver o problema que
enfrentam.
Fonte: FOLHA DE SP
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