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terça-feira, 20 de abril de 2010

Independência ou relativa autonomia?

Amanhã, 21 de abril, estará sendo homenageado o mártir da "Independência".

Mas, apesar dos esforços e até da perda da vida por Joaquim José da Silva Xavier e alguns valorosos companheiros, não conseguimos muito além de uma relativa autonomia. Independência, em verdade, nunca tivemos.

Começamos como Ilha de Vera Cruz, passamos a Terra de Santa Cruz e, até hoje, continuamos como capachos do Estado/Cidade do Vaticano, embora não seja o único sangue-suga a nos drenar as economias, pois permanentemente acompanhado da malta de banqueiros, nacionais e internacionais, além de outros conglomerados econômicos que dominam a economia mundial (petroleiras, mídia, laboratórios, empresas de informática e de equipamentos médicos, indústria de armas, etc...)

Depois da propalada independência, veio a virada de império para república (coisa pública), mas a exploração não mudou muito. Deixamos de atender aos caprichos e necessidades de um reino (Portugal) e continuamos a ser sufocados e explorados por muitos outros reinos (Inglaterra, França, Israel e Estados Unidos, além, é lógico, do Vaticano), de sorte que o povo todo está escravo, apesar da suposta libertação do negro, ocorrida por obra da princeza Isabel.

Pouquíssimos são os brasileiros que não pagam dízimo (para a ICAR, a IURD, a Renascer ou outras igrejas) ou que não custeiam (por via indireta - imunidade fiscal concedida aos templos ou a denominada renúncia fiscal, em que o fisco abre mão de cobrear tributos, com o contribuinte - empresa - repassando-o diretamente à Igreja)as hierarquias das igrejas que abundam em nosso país.

Raríssimos são aqueles que não vivem pendurados em cheques especiais, cartões de crédito e outros mecanismos financeiros assemelhados, criados pelo perverso Sistema Financeiro Internacional.

Ainda se fala em diabo, demônio, lúcifer, satanás e quejandos, mas o verdadeiro coisa-ruim é o chamado "mercado". É ele o autêntico senhor das desgraças da humanidade. O mercado financeiro, o mercado da fé, o mercado da vaidade, o mercado das glórias vãs (vitórias esportivas, por exemplo), o mercado de automóveis e outros tantos, que dominam a vida nos reinos dos animais, dos vegetais, dos minerais.

E quem domina tais mercados?

A resposta já foi dada pelas referências feitas acima.

Para encerrar, convém citar o católico GIUSTAVO BARROSO, que referia o Brasil como uma "colônia de banqueiros", aduzindo ao que foi afirmado por ele que também somos uma "colônia papal".

A independência, pela qual Tiradentes se bateu e morreu, ainda é uma falácia e, sinceramente, não tenho muita esperança de que tal quadro venha a ser alterado.

Apesar de tudo, tenho feito a minha parte no combate à dominação do Vaticano e dos Bancos, acionando-os, pessoalmente, embora saiba que boa parte do Judiciário preste obediência e seja mesmo servil às forças acima aludidas.

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