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segunda-feira, 26 de abril de 2010

Véus e crucifixos

26/04/2010 - 16h19

Ministra muçulmana quer banir crucifixos em escolas na Alemanha

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da Reportagem Local

Uma política muçulmana que será ministra de governo na Alemanha defendeu a proibição dos crucifixos nas salas de aula de escolas públicas, causando polêmica entre os próprios membros de seu partido conservador e entre opositores.

Aygul Ozkan --que se tornará ministra de Assuntos Sociais da Baixa Saxônia-- disse em uma entrevista à publicação "Focus" que "símbolos católicos não pertencem a escolas públicas".

Seu partido, a União Democrata Cristã (CDU), liderado pela chanceler Angela Merkel, e o governo federal rejeitaram as declarações de Ozkan.

O porta-voz de Merkel, Christoph Steegmans, disse que a chanceler continua a defender que os crucifixos em salas de aula são parte de uma tradição cristã de longa data.

Ozkan assumirá o cargo de ministra nesta terça-feira.

Trajes islâmicos

As declarações foram dadas em meio à polêmica em torno do uso de trajes islâmicos na Europa. Alguns países, com a Bélgica e a França, estudam banir o uso das vestimentas tradicionais --a burca, que cobre todo o rosto, ou o niqab, que deixa apenas os olhos descobertos-- em locais públicos.

Na sexta-feira (23), o episcopado católico espanhol defendeu a liberdade de se usar o véu islâmico [hijab]. A expulsão de uma jovem muçulmana espanhola de origem marroquina de um colégio do subúrbio de Madri por utilizar o véu desencadeou, na quarta-feira (21), um debate inédito na Espanha sobre o polêmico adereço.

A decisão de um instituto de Pozuelo de Alarcón, nos arredores de Madri, cujo regulamento interno proíbe que alunos assistam às aulas com a cabeça coberta, seja com véus, gorros ou chapéus, desatou a ira das associações muçulmanas e causou também divergência no governo.

Em 2007, houve outra expulsão na Espanha por causa do hijab em uma escola de Gerona (nordeste), mas pouco depois a aluna foi readmitida.

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