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terça-feira, 13 de abril de 2010

Insanidade religiosa

13/04/10 - 07h41 - Atualizado em 13/04/10 - 07h41


Casal é preso acusado de decapitar filho de vizinho em ritual religioso na Índia

Menino de três anos morreu em ritual de fertilidade, diz polícia.
Caso ocorreu em templo de Kanshiram Nagar, no estado de Uttar.

Da EFE, em Nova Délhi


A polícia da Índia prendeu nesta terça-feira (13) um casal acusado de ter sacrificado em um templo um menino de três anos, filho de seus vizinhos, durante uma cerimônia de bruxaria com a qual supostamente esperavam ter um filho.


O fato ocorreu em um templo do distrito de Kanshiram Nagar, situado no Estado de Uttar, norte do país, segundo informou a fonte à agência indiana "Ians".


"É um ato truculento de sacrifício. Ompal (o nome do menino) foi encontrado decapitado em um templo com uma de suas mãos cortadas em pedaços", disse à imprensa indiana o inspetor de Polícia M. C. Gangwar.


Segundo a polícia, o casal de detidos admitiu ter sacrificado o menino, seguindo instruções de um homem "autoproclamado deus", que lhes assegurou que teriam um bebê se sacrificassem uma criança.


Nas zonas rurais indianas, milhares de curandeiros, bruxos e xamãs aproveitam as superstições de uma população empobrecida e sem acesso à educação para ganhar a vida.


Os estados mais pobres registram, além disso, frequentes casos de acusações de magia negra e caças de bruxas, que ocasionam em alguns casos em humilhantes desfiles públicos ou até assassinato das vítimas.


Embora a polícia já tenha iniciado a busca do homem que influenciou o casal a realizar a decapitação da criança, em muitos casos os "doutores em bruxaria" conseguem escapar, pois convencem os aldeões a não os denunciar, sob ameaça de praticar magia negra.


http://g1.globo.com

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Como se vê, lá e aqui, otários de um lado e espertalhões/inescrupulosos de outro, fazem legiões de vítimas, seja do ponto de vista físico, psicológico e/ou apenas financeiro.

É a praga das religiões, que a humanidade (ou sua parcela mais perversa e hipócrita, salvo raras exceções) teima em valorizar.

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