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quarta-feira, 11 de abril de 2012

Bebê dada como morta passa 12 horas em geladeira na Argentina

Mãe descobriu que recém-nascida estava viva pois pediu para vê-la uma última vez


Os pais da bebê Luz Milagros Verón, Analia Bouter e Fabian Verón
Foto: Juan Pablo Faccioli/AP
Os pais da bebê Luz Milagros Verón, Analia Bouter e Fabian Verón Juan Pablo Faccioli/AP
BUENOS AIRES, Argentina — Os argentinos se comoveram nesta quarta-feira com a história de Luz Milagros Verón, uma bebê que nasceu prematura e foi dada como morta durante 12 horas, até que sua mãe, Analia, pediu para despedir-se da filha e descobriu que ela estava viva. Entre o parto de urgência – Luz nasceu aos seis meses de gestação – e o reencontro com seus pais, a bebê esteve num pequeno caixão, guardado numa geladeira com temperaturas em torno a zero graus.
O milagre vivenciado por este casal de argentinos começou quando Analia insistiu em ver sua filha por última vez, desejo que as autoridades do hospital central de Resistencia, capital da província argentina do Chaco, terminaram concedendo. Quando Analia fez um carinho na mão de sua filha sentiu um leve movimento e ouviu o que ela definiu como um suspiro. Sem conseguir acreditar no que estava vendo, a mãe da bebê começou a chorar de emoção. Analia abraçou Fabián, seu marido, e ambos começaram a rezar.
— Foi um milagre, sempre acreditamos em Deus mas agora nossa fé é ainda mais forte —disse Fabian, que acusou o hospital de não ter seguido os protocolos indicados em caso de nascimentos prematuros.
A história de Luz Milagros foi destaque nos principais meios de comunicação argentinos. A bebê nasceu semana passada, mas o caso só foi divulgado nesta quinta. O Ministério da Saúde do Chaco, uma das províncias mais pobres da Argentina, suspendeu cinco médicos que participaram do parto da bebê e iniciou uma investigação para saber o que aconteceu.
— Esperamos que este fato seja esclarecido, para poder adotar as medidas necessárias —disse o subsecretário da Saúde da província, Rafael Sabatinelli.
O diretor do hospital, José Luis Merino, assegurou que “a bebê nasceu sem sinais vitais aparentes”. Em meio à comoção provocada pela descoberta de que Luz Milagros estava viva, Merino admitiu que “sobre o que aconteceu depois não temos uma explicação exata”. A família questionou publicamente as declarações do diretor do hospital, que também afirmou que a bebê “tem poucas chances de sobreviver”.
— É terrível que digam isso depois de tudo o que tivemos de suportar — disse o pai de Luz Milagros, nome que a família escolheu após passar pelo momento mais difícil de suas vidas.
A bebê está internada na UTI do mesmo hospital onde nasceu. Outros médicos do estabelecimento informaram que ela está evoluindo bem. A família Verón, integrada por outras duas meninas que acompanharam de perto o drama de sua pequena irmãzinha, tornou-se conhecida em todo o país. Muitos argentinos que comentaram o caso em programas de rádio e TV destacaram "o amor de uma mãe que terminou salvando a vida de sua filha".

 
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