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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Só dá judeus

O judeu Santos Saraiva (citado por JACQUES SCHWEIDSON - Judeus de bombacha) teria dito: "é mais fácil indagar quem não é judeu em Florianópolis", embora ter origem judaica e assumir  judeidade sejam situações muito diferentes.
A crônica politica de Moacir Pereira, na rede de comunicação da RBS/Sirotski, aponta para uma plêiade de descendentes de hebreus digna de destaque, de forma que não haverá saída, para quem não gosta dos "de nação": quem não gosta de ser administrado por judeus, vá para outras terras ou fique, mas consciente de tal circunstância. 

Colombo, Silveira, Moreira, Pereira, Berger, Loureiro, Silva, Vieira, etc...possuem no sangue a origem hebraica, como a maioria de nosoutros, que somos ditos descendentes de "açorianos" e "madeirenses".
Quanto aos patronímicos AMIN e  DAL PONT ...

Eleições terão Berger contra Colombo

30 de abril de 2012
             A decisão do PT de São José, por larga maioria de 248 votos a favor e 146 contra, de aliar-se ao PMDB para apoiar a reeleição do prefeito Djalma Berger,  consolida as previsões.  O maior adversário do governador Raimundo Colombo e seu PSD nas eleições municipais  será o prefeito Dário Berger.
             O cenário da disputa fica cada vez mais claro.  Em Florianópolis, o governador está fechado com o deputado Cesar Souza Júnior, em coligação com o PP dos Amin, e o vereador João Amin de vice.  Chapa que terá um grande desafio:  vencer no primeiro turno.  Se for para o segundo turno, o risco é grande, qualquer que seja o adversário.   Por um motivo simples: a provável união das demais forças.
            O prefeito de Florianópolis corre  com o deputado Gean Loureiro, do PMDB.  Seu vice é uma incógnita.  Se o PSDB desistir da candidatura João Batista para fechar com o PMDB, o projeto de Dário fica fortalecido.  Seu problema permanece na candidatura Gean Loureiro, que não consegue emplacar. 
            Dário Berger montou uma estratégia inteligente. Vai contar com um segundo trunfo:  a candidatura de Ângela Albino, do PCdoB, agora fechada com o PT, que indicará o vice-prefeito.  Quer dizer:  se Gean Loureiro for para o segundo turno, o PT – que está unido ao irmão Djalma em São José – vem com tudo para Florianópolis.     E se Angela Albino conseguir mais votos, passando para o turno decisivo contra Cesar Júnior, o PMDB de Florianópolis e São José, seguidor dos Berger,  une todas as forças. 
            PSDB é fiel
            Nas eleições de 2008,  o cenário de São José era totalmente distinto. Djalma Berger estava no PSB, que presidia no Estado.  Foi eleito com 36.506 votos.  O PT, que concorreu com o padre Ciro Vandresen, queria  o fígado do candidato socialista.  Ficou em terceiro lugar, com 22.638 votos.   Ciro pode ser agora o vice de Djalma.  Ou, então, Paulo Roberto Vieira, o Paulinho, presidente do Sindicato dos Comerciários, Secretário Municipal de Assistência Social. Ele ocupou o lugar da jornalista Lurian Silva, a filha de Lula  que promoveu a amálgama do PT com o PMDB em São José e abriu as portas de Brasilia para os Berger.   Adeliana Dal Pont, então filiada ao PMDB, levou 24.765 votos.  O ex-prefeito Fernando Elias, do PSDB, levou 20.604 sufrágios. 
          Djalma jogou acertadamente.  Somando seus votos aos do PT tem tudo para levar a eleição.  O problema é que Adeliana Dal Pont está agora ano PSD de Raimundo Colombo que removerá montanhas para derrotar os Berger.  A indicação de seu vice pode alertar o atual desequilíbrio de forças.  O PSDB é o fiel da balança.  Se os tucanos Gervásio Silva ou o secretário José Natal Pereira forem candidatos, o prefeito Djalma Berger terá uma reeleição mais que tranquila.   Mas se o PSDB indicar o vice de Adeliana, o cenário se modifica.  
          Situação semelhante ocorre em Florianópolis.  O PSDB indicando o vice de Gean Loureiro cria uma nova perspectiva para Dário Berger.  Integrando-se a Colombo para apoiar Cesar Souza Júnior desenha uma situação francamente favorável ao governo.
          O PMDB caminha assim, em duas direções distintas nas eleições municipais de outubro, que estarão dependendo dos resultados de Florianópolis e São José, o segundo e quarto maiores colégios eleitorais.   De um lado, Eduardo Pinho Moreira, afinado com Raimundo Colombo e Luiz Henrique, na reedição da tríplice aliança; de outro, Dário Berger, apoiado por Paulo Afonso Vieira, com candidatura própria.  Vencedor em Florianópolis e São José será candidato a governador em 2014 contra Raimundo Colombo.

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