Wanderley Nogueira
Neymar é o melhor jogador brasileiro.
É titular da Seleção Brasileira e a grande esperança do Brasil no próximo mundial.
É o maior astro do futebol do País.
Mas, virou uma heresia apontar um defeito ou ousar fazer uma crítica sobre a execução do seu trabalho.
Quem se atreve a dizer que algumas firulas poderiam ser evitadas é acusado até de anti-pátria.
Aquele que sugere cuidado para não confundir a exibição do seu farto
talento, com gestos de humilhação aos limitados marcadores, é
considerado amante da mediocridade.
Se é alertado para que não corra riscos desnecessários, não “pedindo”
faltas duras ou desleais, o alerta é considerado castração da
genialidade.
Quando alguém observa que, hoje, o futebol é um grande negócio e quem
está nele não quer ser menosprezado ou humilhado, é vítima de risos
irônicos.
Embalar Neymar com declarações ufanistas e considerar destruidoras simples observações para correção de rota, é um equivoco.
Nos últimos tempos, pensar diferente sobre alguns “vôos” de Neymar
após receber marcação ou faltas, deixa você na condição de herege.
Quando alguém é contrario a algumas mensagens que Neymar deixa
fazendo o seu trabalho em campo, corre o risco de ser considerado
inimigo do estado. E a Santa Inquisição durou cinco séculos.
Não basta achar Neymar um novo gênio da bola. Para escapar da Inquisição é preciso a idolatria.
Fonte: TERRA
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