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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Empresa infiltra funcionários em hospitais para cobrar pacientes


Funcionários da empresa teriam tido acesso a informações confidenciais relativas à saúde de seus pacientes, a fim de persuadi-los a pagar contas vencidas. A prática também seria uma violação de leis federais, relativas à privacidade dos pacientes, segundo os documentos recém-revelados.
A lei federal americana exige hospitais a fornecer tratamento de emergência independentemente de o paciente estar ou não legalmente nos Estados Unidos, estar em situação legal ou ter condições de pagar por seu tratamento.
Pacientes de cama

As táticas agressivas da companhia incluíam visitas de coletores de dívidas a pacientes de cama, em recuperação de cirurgias ou ainda a exigência do pagamento de dívidas por parte de pacientes como condição para que eles recebessem tratamento.

Há temores de que a prática talvez esteja sendo realizada em outras partes dos Estados Unidos, uma vez que a Accretive Health tem contratos não apenas com hospitais do Minnesota, mas também com alguns dos maiores hospitais americanos, como o Henry Ford Health System, de Michigan, e o Intermountain Healthcare, de Utah.
A prática revelaria também um procedimento extremo que estaria sendo utilizado por hospitais americanos afundados em dívidas e que recorrem a companhias especializadas em coletar dívidas.
Em um e-mail que consta entre os documentos recém-revelados, um gerente da Accreditve chegou a pedir a funcionários que eles centrassem esforços em operações de parto, porque 'tem muita coisa para ser coletada nisso'.
Em um comunicado divulgado por uma porta-voz, a Accretive afirmou que 'nós temos um histórico de ajudar hospitais a aprimorar a qualidade dos cuidados que fornecem'. Em seu relatório anual, a empresa disse estar cooperando com a procuradoria-geral do Minnesota, para tentar resolver as problemas no Estado.
A Accretive é uma das poucas empresas especializadas em dívidas hospitalares com ações na bolsa. No ano passado, ela registou lucros de US$ 29,2 milhões (cerca de R$ 55 milhões), um aumento de 130% em relação a 2010.

Fonte: TERRA

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