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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Ataques ao Estado laico evidenciam a desonestidade de criacionistas



do leitor WillPapp (foto) a propósito de

Colégio adventista ensina dilúvio em aula de história

Willian Jorge Vasconcellos
Desde o julgamento Kitzmiller vs. Dover ocorrido em 2005 na cidade de Dover, Pensilvânia, os ataques dos cristãos criacionistas fundamentalistas ao Estado laico vêm se repetindo, não apenas nos EUA, mas, infelizmente, também aqui, no Brasil. 

É notável a falta de ética e de honestidade por parte desses cristãos. Não se trata de impedir que o cristianismo seja pregado e praticado. Trata-se de não permitir que a ciência seja contaminada e estragada por conceitos religiosos irracionais

Há que se manter as coisas em seus devidos lugares. Há espaço para a religião e para a ciência. E cada qual deve respeitar o espaço da outra. 

A ciência se ocupa com aquilo que ela pode observar. Crenças religiosas envolvendo fenômenos paranormais fantásticos não fazem parte do escopo da ciência. 

É simples de entender: se existem seres superiores neste planeta que curam a cegueira, o câncer, a AIDS, a hanseníase e qualquer outra doença, por que, então, eles não provam esses seus poderes diante de uma banca de cientistas dentro do método científico? 

São risíveis os “argumentos” do criacionismo e os “argumentos” dos criacionistas para o ensino do criacionismo. 

Não há o porquê se falar sobre respeito às religiões, nesse caso. O criacionismo almeja ser tratado como matéria científica. E se assim deseja deve provar, cientificamente, os seus argumentos. 

Mas o movimento criacionista é pior do que ridículo e risível; ele é, também, desonesto porque invade o espaço da ciência, nas escolas e nas academias, para espalhar nonsenses, para lavar o cérebro dos incautos e enfiar-lhes crenças primitivas ridículas, para transformar escolas em igrejas, enfim.

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