Até
agora, ninguém deu a notícia. Com 372 bilhões de dólares em reservas
internacionais, o Brasil acaba de se converter, aplicando mais da metade
delas em “treasuries”, no terceiro maior
credor individual externo dos Estados Unidos, como pode ser visto na
própria página oficial do tesouro norte-americano, cujo link publico
abaixo. O acúmulo de reservas internacionais, cujo custo de
carregamento tem caído em linha com a redução da taxa SELIC, serve para
valorizar o dólar com relação ao real, favorecendo nossas exportações,e
é, sobretudo, uma arma geopolítica, que mantêm em situação positiva a
imagem do Brasil frente às agências internacionais de classificação de
risco e em uma posição de força em organismos como o G-20, o Banco
Mundial e o FMI.
Conheço
empresários brasileiros de linha mais desenvolvimentista, no entanto,
que pensam que a política de acúmulo de dólares poderia ser
complementada com a emissão de moeda, no mercado interno, destinada a
investimentos diretos do governo na área de infraestrutura, por exemplo.
Tal medida, com uma pequena expansão administrável da inflação,
derrubaria o
valor do real frente ao dólar, favorecendo as exportações, injetaria
dinheiro em todos os níveis da economia produtiva, e criaria milhões de
empregos.
http://www.treasury.gov, via Blog MAURO SANTAYANA
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