Dom Azevedo disse que não se
pode descartar a transcendência
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Dom Walmor Oliveira de Azevedo (foto), arcebispo metropolitano de
Belo Horizonte (MG), está preocupado com a secularização da sociedade
brasileira porque, advertiu, o “discurso sem Deus, contra a religião,
contra o cristianismo” é uma “estrada sem saída”.
Ele afirmou que o Estado laico não pode desprezar os valores do
cristianismo. “[Porque] há uma perda da capacidade de escuta e
compreensão do Evangelho de Jesus Cristo como mensagem revigorante e
transformadora”, afirmou no artigo "Entre laicidade e fé" publicado no
site Rádio Vaticano.
Para ele, excluir a transcendência do entendimento sobre o mundo e a
humanidade é um "grave problema". Por isso, no seu
entendimento, o Estado brasileiro precisa contar com “a inteligência
própria da fé”, porque “a dinâmica que se professa no cristianismo é
determinante no sucesso da compreensão da vida, da dignidade humana e
das metas para uma sociedade que deve ser justa e fraterna”.
Essa é a razão pela qual, segundo dom Azevedo, a laicidade do Estado
brasileiro tem de dar um "lugar adequado à religião, não podendo
dispensar a dinâmica da fé cristã.”
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