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sexta-feira, 6 de abril de 2012

Mais um estudante ateu sofre intimidação por se recusar a rezar

Guilherme Marçal, 13, estudante do 9º ano da Escola Estadual Gertrudes Eder, de Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo, disse que se sente constrangido desde o ano passado por colegas porque se mantém em silêncio durante a oração que ocorre ali todos os dias.

Nos últimos dias, esse é o segundo caso que vem à tona de intimidação a estudante ateu. O primeiro foi de Ciel Vieira, 17, de Miraí (MG), que teve de postar um vídeo no Youtube denunciando a discriminação para chamar a atenção das autoridades.


Em Miraí, houve a tentativa da escola de respaldar a atitude da professora de geografia Lila Jane de Paula, embora ela estivesse errada — a laicidade do Estado brasileiro, determinada pela Constituição, impede qualquer tipo de proselitismo religioso em escolas e demais estabelecimentos públicos.


Em Itapecerica da Serra, Rosa Machado, a diretora da escola, também se achava no direito de passar por cima da Constituição.


Ao ser procurada pela Folha de S.Paulo para que desse uma explicação, ela disse que a questão tinha de ser tratada pela Secretaria de Estado da Educação.


A secretaria, ao tomar conhecimento do caso pelo jornal, afastou “preventivamente” Machado de suas atividades — uma decisão rápida que deve ter surpreendido a diretora. A secretaria informou que proíbe oração nas escolas.


O pai-nosso era rezado na quadra de esporte nos turnos da manhã e da tarde. Antes do afastamento da diretora, funcionários da escola afirmaram que a maioria concordou “democraticamente” com a oração e que os alunos não religiosos ou de credos não cristãos poderiam se manter em silêncio.


Marçal disse que inicialmente rezava porque tinha vergonha de ser o diferente, mas quando passou a ficar quieto se sentiu constrangido pelo olhar de reprovação dos colegas e professores.


Com informação da Folha de S.Paulo. 


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