Nos últimos dias, esse é o segundo caso que vem à tona de intimidação a estudante ateu. O primeiro foi de Ciel Vieira, 17, de Miraí (MG), que teve de postar um vídeo no Youtube denunciando a discriminação para chamar a atenção das autoridades.
Em Miraí, houve a tentativa da escola de respaldar a atitude da professora de geografia Lila Jane de Paula, embora ela estivesse errada — a laicidade do Estado brasileiro, determinada pela Constituição, impede qualquer tipo de proselitismo religioso em escolas e demais estabelecimentos públicos.
Em Itapecerica da Serra, Rosa Machado, a diretora da escola, também se achava no direito de passar por cima da Constituição.
Ao ser procurada pela Folha de S.Paulo para que desse uma explicação, ela disse que a questão tinha de ser tratada pela Secretaria de Estado da Educação.
A secretaria, ao tomar conhecimento do caso pelo jornal, afastou “preventivamente” Machado de suas atividades — uma decisão rápida que deve ter surpreendido a diretora. A secretaria informou que proíbe oração nas escolas.
O pai-nosso era rezado na quadra de esporte nos turnos da manhã e da tarde. Antes do afastamento da diretora, funcionários da escola afirmaram que a maioria concordou “democraticamente” com a oração e que os alunos não religiosos ou de credos não cristãos poderiam se manter em silêncio.
Marçal disse que inicialmente rezava porque tinha vergonha de ser o diferente, mas quando passou a ficar quieto se sentiu constrangido pelo olhar de reprovação dos colegas e professores.
Com informação da Folha de S.Paulo.
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