Tsipras diz que é preciso “refundar a Europa e derrotar o poder financeiro”
Líder do Syriza é cotado para ser novo primeiro-ministro da Grécia se seu partido vencer as eleições de junho | Foto: Divulgação/Alexis Tsipras
Alexis Tsipras, líder da coalizão de esquerda radical grega Syriza, esteve nesta segunda-feira (21) em Paris, onde se reuniu com o ex-candidato à Presidência francesa pela Frente de Esquerda, Jean-Luc Mélenchon. O político grego disse que é preciso “refundar a Europa e derrotar o poder financeiro”.
“O poder financeiro é o grande inimigo dos povos. Não governa, mas decide sobre todas as coisas”, advertiu o líder do Syriza. Ele é cotado para ser o novo primeiro-ministro da Grécia caso seu partido vença as eleições legislativas do dia 17 de junho. As pesquisas de intenção de voto colocam a coalizão de esquerda radical na liderança, com 28% dos votos, à frente do partido Nova Democracia, de direita, que tem 24% de apoio.
Tsipras mandou um recado direto à chanceler da Alemanha, Angela Merkel, ao criticar os programas de austeridade e ajustes promovidos pela Troika (Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e Comissão Europeia). “Ela está levando a Europa a uma espécie de suicídio coletivo”, disse o grego.
O líder do Syriza tem 37 anos e ganhou destaque na política grega com o acirramento da crise e a deterioração das condições de vida no país, fruto dos sucessivos programas de ajustes impostos pela Troika e aceitos pelo governo anterior – comandado pelos dois partidos tradicionais na Grécia, o Pasok, de centro-esquerda, e a Nova Democracia, de direita.
Tsipras alega que a Grécia não vive apenas uma crise passageira. “Trata-se de um experimento neoliberal de choque que conduz a Grécia a uma crise humanitária que, logo em seguida, deverá ser exportada a toda Europa. Estamos vivendo uma guerra entre as forças do trabalho e as forças invisíveis da finança e dos bancos”, declarou.
“O poder financeiro é o grande inimigo dos povos. Não governa, mas decide sobre todas as coisas”, advertiu o líder do Syriza. Ele é cotado para ser o novo primeiro-ministro da Grécia caso seu partido vença as eleições legislativas do dia 17 de junho. As pesquisas de intenção de voto colocam a coalizão de esquerda radical na liderança, com 28% dos votos, à frente do partido Nova Democracia, de direita, que tem 24% de apoio.
Tsipras mandou um recado direto à chanceler da Alemanha, Angela Merkel, ao criticar os programas de austeridade e ajustes promovidos pela Troika (Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e Comissão Europeia). “Ela está levando a Europa a uma espécie de suicídio coletivo”, disse o grego.
O líder do Syriza tem 37 anos e ganhou destaque na política grega com o acirramento da crise e a deterioração das condições de vida no país, fruto dos sucessivos programas de ajustes impostos pela Troika e aceitos pelo governo anterior – comandado pelos dois partidos tradicionais na Grécia, o Pasok, de centro-esquerda, e a Nova Democracia, de direita.
Tsipras alega que a Grécia não vive apenas uma crise passageira. “Trata-se de um experimento neoliberal de choque que conduz a Grécia a uma crise humanitária que, logo em seguida, deverá ser exportada a toda Europa. Estamos vivendo uma guerra entre as forças do trabalho e as forças invisíveis da finança e dos bancos”, declarou.
Com informações da Carta Maior, via SUL 21
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