Cormac Murphy O'Connor (foto), 79, cardeal inglês e arcebispo emérito de Westminster, fez na semana passada um alerta sobre o perigo dos “valores seculares”, os quais, segundo ele, estavam por trás dos regimes totalitários sanguinários.
Disse que, no século passado, milhões de pessoas foram assassinadas “pela violência perpetrada pelos Estados seculares contra seu próprio povo”.
“A propaganda do secularismo e dos seus sacerdotes querem nos fazer crer que a religião é perigosa e que convém não haver nenhuma oposição à visão deles de um admirável mundo novo”, disse. “Mas eles esquecem que o secularismo em si não garante a liberdade e a racionalidade.”
Terry Sanderson, presidente da Sociedade Nacional Secular, respondeu que o cardeal estava apenas ecoando a acusação sem fundamento da Igreja Católica de que o secularismo é inimigo da religião.
Afirmou que, além do mais, o cardel não tem credibilidade para criticar quem quer que seja, porque, quando foi responsável pelas paróquias de Arundel e Brighton, Murphy O'Connor encobriu os crimes de um padre pedófilo, transferindo-o para outra localidade.
No noticiário da época do escândalo, em 2003, o cardeal disse que por um “erro de arquivamento” dos dados de Michael Hill, o padre violentador, acabando “se esquecendo” de passar as informações a uma comissão independente que estava investigando o caso.
Mesmo sem a colaboração de Connor, Hill foi condenado a 5 anos de prisão. Ele abusou de crianças de 10 a 14 anos de idade, uma delas era cadeirante. À Justiça, o padre disse que o cardeal sabia que ele era pedófilo.
Com informação da National Secular Society.
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