Primatas mostraram maior risco de ter distúrbios de comportamento.
Fêmeas apresentaram maior probabilidade de perda de pelos.
Macacos que foram separados das mães logo após o nascimento mostraram
mais problemas de saúde na vida adulta, do que os que viveram por mais
tempo com a companhia materna. Essa é a conclusão de um estudo realizado
por um grupo de universidades norte-americanas e publicado nessa semana
na revista científica “PNAS”, da Academia Americana de Ciências.
O grupo de cientistas, liderados por James Heckman, da Universidade de Chicago, analisou a saúde de 231 macacos-rhesus (Macaca mulatta)
em um instituto que estuda a saúde de primatas em Maryland, nos Estados
Unidos. Por lá, grupos foram divididos em diferentes tipos de criação:
junto da mãe biológica, sozinhos ou em pares e em grupos maiores.
Após observá-los, os pesquisadores detectaram que os filhotes separados
das mães logo ao nascer tinham risco bem maior de ter problemas de
saúde na idade adulta.
Quando os macacos da mesma idade foram reunidos em um único grupo
social, seis meses depois, os machos que foram criados em pares
apresentaram uma maior frequência de doenças físicas, em comparação aos
macacos que foram criados com as mães.
Os que foram criados em grupo, de ambos os sexos, mostraram mais casos
de distúrbios de comportamento, enquanto entre as fêmeas houve maior
incidência de perda de pelos.
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