Mobilização lembra evangélicos que negros continuam fora das esferas decisórias
Várias igrejas foram convocadas para tratar sobre racismo no último domingo mostrando personagens bíblicos que eram negros e falando que Jesus não era preconceituoso
por Leiliane Roberta Lopes
Mobilização lembra evangélicos que negros continuam fora das esferas decisórias
A Aliança de Negras e Negros Evangélicos do Brasil (ANNEB) enviou um pedido para lideranças de diversas igrejas pedindo para que elas participassem do Dia Nacional de Denúncia contra a Discriminação, o Preconceito e o Racismo que foi comemorado no dia 13 de maio.
O pedido se estendeu para as igrejas do protestantismo histórico e também para pentecostais e neopentecostais. Para participar os pregadores dessas denominações deveriam apresentar histórias bíblicas com passagens que mostram que Jesus não era preconceituoso e nem racista.
Os sermões também poderiam ser sobre negros ou negras que tiveram suas histórias narradas no Livro Sagrado como parte de um programa para tentar acabar com o racismo no Brasil.
“Historicamente, as igrejas evangélicas no Brasil sempre se omitiram em relação às questões racial, social e de gênero, e desconhecem os anos de luta da negritude pelo reconhecimento de sua identidade no contexto do segmento evangélico”, lembrou a presidenta da ANNEB, pastora e professora Waldicéia de Moraes Teixeira da Silva.
A ANNEB acredita que é preciso mobilizar as igrejas evangélicas para mudar o quadro de descriminalização, pois o sistema continua mantendo “negros e negras longe das esferas de decisão, reproduzindo, com frequência, nas estruturas das igrejas, a discriminação, o preconceito e o racismo”.
De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), de 2005, apenas seis estados brasileiros não possuem afrodescendentes como a maioria da população, eles são: Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Apesar desses números, os negros no Brasil ainda enfrentam restrições, 73% da população mais pobre é formada por negros, eles também representam os piores índices de empregabilidade, os menores salários e a mais baixa formação educacional.
A ANNEB, fundada em 2003, tem trabalhado com o objetivo de debater a questão racial com todas as esferas do segmento evangélico no Brasil, mostrando ações afirmativas teológicas voltadas para a ótica da população negra, fazendo assim com que a cidadania e a igualdade social sejam asseguradas para todas as pessoas.
Com informações ALC
Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br
Várias igrejas foram convocadas para tratar sobre racismo no último domingo mostrando personagens bíblicos que eram negros e falando que Jesus não era preconceituoso
por Leiliane Roberta Lopes
Mobilização lembra evangélicos que negros continuam fora das esferas decisórias
A Aliança de Negras e Negros Evangélicos do Brasil (ANNEB) enviou um pedido para lideranças de diversas igrejas pedindo para que elas participassem do Dia Nacional de Denúncia contra a Discriminação, o Preconceito e o Racismo que foi comemorado no dia 13 de maio.
O pedido se estendeu para as igrejas do protestantismo histórico e também para pentecostais e neopentecostais. Para participar os pregadores dessas denominações deveriam apresentar histórias bíblicas com passagens que mostram que Jesus não era preconceituoso e nem racista.
Os sermões também poderiam ser sobre negros ou negras que tiveram suas histórias narradas no Livro Sagrado como parte de um programa para tentar acabar com o racismo no Brasil.
“Historicamente, as igrejas evangélicas no Brasil sempre se omitiram em relação às questões racial, social e de gênero, e desconhecem os anos de luta da negritude pelo reconhecimento de sua identidade no contexto do segmento evangélico”, lembrou a presidenta da ANNEB, pastora e professora Waldicéia de Moraes Teixeira da Silva.
A ANNEB acredita que é preciso mobilizar as igrejas evangélicas para mudar o quadro de descriminalização, pois o sistema continua mantendo “negros e negras longe das esferas de decisão, reproduzindo, com frequência, nas estruturas das igrejas, a discriminação, o preconceito e o racismo”.
De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), de 2005, apenas seis estados brasileiros não possuem afrodescendentes como a maioria da população, eles são: Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Apesar desses números, os negros no Brasil ainda enfrentam restrições, 73% da população mais pobre é formada por negros, eles também representam os piores índices de empregabilidade, os menores salários e a mais baixa formação educacional.
A ANNEB, fundada em 2003, tem trabalhado com o objetivo de debater a questão racial com todas as esferas do segmento evangélico no Brasil, mostrando ações afirmativas teológicas voltadas para a ótica da população negra, fazendo assim com que a cidadania e a igualdade social sejam asseguradas para todas as pessoas.
Com informações ALC
Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br
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