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quinta-feira, 17 de maio de 2012

Negros continuam fora das esferas decisórias


Mobilização lembra evangélicos que negros continuam fora das esferas decisórias

Várias igrejas foram convocadas para tratar sobre racismo no último domingo mostrando personagens bíblicos que eram negros e falando que Jesus não era preconceituoso

por Leiliane Roberta Lopes






Mobilização lembra evangélicos que negros continuam fora das esferas decisórias

A Aliança de Negras e Negros Evangélicos do Brasil (ANNEB) enviou um pedido para lideranças de diversas igrejas pedindo para que elas participassem do Dia Nacional de Denúncia contra a Discriminação, o Preconceito e o Racismo que foi comemorado no dia 13 de maio.

O pedido se estendeu para as igrejas do protestantismo histórico e também para pentecostais e neopentecostais. Para participar os pregadores dessas denominações deveriam apresentar histórias bíblicas com passagens que mostram que Jesus não era preconceituoso e nem racista.

Os sermões também poderiam ser sobre negros ou negras que tiveram suas histórias narradas no Livro Sagrado como parte de um programa para tentar acabar com o racismo no Brasil.

“Historicamente, as igrejas evangélicas no Brasil sempre se omitiram em relação às questões racial, social e de gênero, e desconhecem os anos de luta da negritude pelo reconhecimento de sua identidade no contexto do segmento evangélico”, lembrou a presidenta da ANNEB, pastora e professora Waldicéia de Moraes Teixeira da Silva.

A ANNEB acredita que é preciso mobilizar as igrejas evangélicas para mudar o quadro de descriminalização, pois o sistema continua mantendo “negros e negras longe das esferas de decisão, reproduzindo, com frequência, nas estruturas das igrejas, a discriminação, o preconceito e o racismo”.

De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), de 2005, apenas seis estados brasileiros não possuem afrodescendentes como a maioria da população, eles são: Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Apesar desses números, os negros no Brasil ainda enfrentam restrições, 73% da população mais pobre é formada por negros, eles também representam os piores índices de empregabilidade, os menores salários e a mais baixa formação educacional.

A ANNEB, fundada em 2003, tem trabalhado com o objetivo de debater a questão racial com todas as esferas do segmento evangélico no Brasil, mostrando ações afirmativas teológicas voltadas para a ótica da população negra, fazendo assim com que a cidadania e a igualdade social sejam asseguradas para todas as pessoas.

Com informações ALC

Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br

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