O
primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse ao Parlamento na
segunda-feira que ceder o controle dos locais sagrados de Jerusalém
seria um "erro fatal".
A declaração sinaliza um endurecimento da tradicional posição israelense
de reivindicar Jerusalém como sua capital "indivisível".
O Parlamento realizou um debate por ocasião dos 45 anos da conquista por Israel da parte oriental de Jerusalém, que os palestinos reivindicam como capital de seu eventual Estado.
A comunidade internacional nunca reconheceu a anexação de Jerusalém Oriental por Israel.
"Quem propuser que peguemos o coração
de Jerusalém, o Monte do Templo, e o retiremos das nossas mãos, e que
isso iria trazer a paz, eu digo não só que isso é um erro, como um erro
fatal", disse Netanyahu.
Segundo ele, os
locais sagrados para o judaísmo, o islamismo e o cristianismo desfrutam
de "uma maravilha de paz interreligiosa que é mantida graças à unidade
de Jerusalém sob soberania israelense".
O Monte do Templo, dentro dos muros da Cidade Velha, é reverenciado pelos judeus como um lugar onde houve dois templos bíblicos. A área também abriga dois dos mais sagrados templos islâmicos, a mesquita de Al Aqsa e a Cúpula da Rocha.
Fonte: COISAS JUDAICAS
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