Adal Hernandez,
comentarista de uma rádio estatal, escreveu um agressivo perfil de
Capriles salientando sua origem judaica, sob o título "O inimigo é o
sionismo".
Capriles, que é católico
praticante, não respondeu a esse perfil. Ele frequentemente cita o fato
de seus avós terem fugido do nazismo.
O candidato é oriundo de
uma família rica, mas passa notavelmente mais tempo andando de camiseta
por favelas do que em seu gabinete, e tenta se projetar como alguém
acima do lamaçal político.
"Não fui eleito para
brigar com ninguém, mas para resolver problemas", disse Capriles, que
recebeu quase dois terços dos 2,9 milhões de votos dados nas primárias.
"O único confronto que eu quero é contra a violência, o desemprego, a
corrupção e outros problemas da Venezuela."
Governistas também
acusaram a oposição de ter inflado artificialmente o número de votos da
primária para transmitir a impressão de uma forte mobilização contra
Chávez.
Além disso, os chavistas
querem que a campanha de Capriles divulgue seus doadores, e insinuam
que ele teve apoio dos Estados Unidos. A Mesa da Unidade Democrática
disse que suas contas estão abertas.
Capriles tem criticado a
cobertura tendenciosa da imprensa estatal, acusando-a de ignorar
frequentes protestos contra a criminalidade e a falta de água, ao mesmo
tempo em que noticia "toda vez que uma manga cai num telhado" no Estado
de Miranda, governado por ele.
Fonte: http://www.ruajudaica.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário