Ver a matéria que postei no ano passado, com o título "Feminicídio na Guatemala"
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Estupro em Queimadas: os homens na festa sabiam que as mulheres seriam violadas
13/02/2012 | 17h42min
O décimo
homem envolvido no estupro coletivo ocorrido na noite do sábado e na madrugada
do domingo passado na cidade de Queimadas, distante 18 quilômetros da cidade de
Campina Grande, foi preso pela Polícia na cidade de Massaranduba.
Fernando
de França Júnior, o Papinha, de 22 anos, confirmou a participação dele no
assalto simulado, mas negou participação no estupro das seis mulheres que foram
violentadas.
O caso
chocou a cidade de Queimadas e pelo que foi apurado pela polícia, tudo foi
planejamento e os homens presentes na festa sabiam que as mulheres seriam
estupradas.
Fernando
confirmou que a festa era para comemorar o aniversário do irmão de Eduardo Pereira
dos Santos, Luciano Pereira, que havia chegado recentemente do Rio de janeiro.
As meninas seiam o presente.
Papinha
confirmou que na casa havia oito mulheres e somente duas: a mulher de Eduardo e
a namorada de Luciano, não foram estupradas. Ele revelou que tudo foi planejado,
a invasão, a separação dos homens das mulheres em quartos diferentes, as
agressões, tudo tinha sido combinado.
Ele
também confirmou que a professora Isabela Jussara Frazão Monteiro, de 27 anos, e a recepcionista Michelle
Domingues da Silva, de 29 anos, foram mortas porque reconheceram os dois irmãos
Eduardo e Luciano.
Na hora em que eram estupradas, a venda caiu
dos olhos de Michelle e como Isabela ouviu quando ela disse os nomes deles,
elas foram mortas para não revelar os estupradores.
Jonas Batista/Jota Ferreira
Fonte: http://www.paraiba.com.br
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Pesquisa mostra que apenas um em cada seis casos de estupro é denunciado
17h - 15 de maio de 2007
De
acordo com dados do Hospital Pérola Byington, diariamente, 10 a 12
mulheres dão entrada, vítimas de violência sexual. Estimativas mostram
que destes, pelo menos três ou quatro são casos de estupro. O hospital
também fez um levantamento mostrando que pelo menos três mulheres
vítimas desse tipo de violência fazem aborto legal no hospital, por
semana. A maioriaas das vitimas apresenta idade entre 10 e 17 anos.
Os
dados oficiais mostram que a situação é ainda pior. A Secretaria
Estadual da Segurança Pública informou que, em 2006, ocorreram 2.560
estupros no Estado, sendo 312 na capital, 236 na Grande São Paulo e os
demais no interior.
Os especialistas afirmam que para cada mulher que denuncia casos de violência, cinco ou seis mulheres guardam segredo.
Os especialistas afirmam que para cada mulher que denuncia casos de violência, cinco ou seis mulheres guardam segredo.
Fonte: http://www.pco.org.br/
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Um estudo realizado pela fundação Thomson Reuters revelou que o Afeganistão é o país mais perigoso para mulheres. A violência, os péssimos serviços de saúde e a pobreza levaram o país para o topo da lista. Em seguida vem a República Democrática do Congo (RDC), na África, por conta do elevado número de estupros, usados como arma de guerra.
Veja também:
RADAR GLOBAL : Mulher se candidata à presidência no Egito
NUESTRA AMÉRICA: Guatemala tira homens de ônibus para conter violência contra mulher
A fundação lançou nesta quarta-feira a seção feminina do TrustLaw.org, site que divulga informações legais e oferece amparo legal gratuito. Na lista do TrustLaw Women aparecem ainda a Índia, mencionada pelo tráfico humano e escravidão sexual, o Paquistão, por ataques a ácido contra mulheres e a Somália, que apresenta diversos riscos às habitantes do sexo feminino.
As informações foram reveladas nesta quarta-feira, 15, pelo jornal britânico The Guardian, que publicou números relacionados à violência contra as mulheres nesses países. Na Somália, por exemplo, segundo o diário, 95% das meninas sofrem mutilações genitais, a maior parte quando têm entre 4 e 11 anos.
Na RDC, que o Guardian chama de "capital mundial do estupro" citando a classificação da ONU, 1.152 mulheres são violadas diariamente e 57% das grávidas sofrem de anemia. Outro dado assustador vem da Índia. No país, 44,5% das meninas se casam antes dos 18 anos.
Lá, 50 milhões de mulheres foram consideradas "desaparecidas" nos últimos 100 anos por conta do infanticídio (morte de crianças) e do feticídio (aborto provocado) feminino. O Paquistão, que paga salários 82% menores para mulheres, tem mais de mil casos anuais de "crimes de honra".
Uma em onze
O Afeganistão aparece na pesquisa não apenas como o país mais perigoso para as mulheres em geral, mas também como o pior em três de seis categorias avaliadas (leia mais abaixo). O país tirou notas ruins em saúde, violência não sexual e falta de acesso a recursos econômicos.
O país, mergulhado em um conflito violento pelo menos desde o início das operações em busca do líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, morto em 1º de maio, tem altas taxas de mortalidade no momento do parto, acesso limitado a médicos e, segundo a Reuters, uma carência quase total de direitos econômicos. Mulheres afegãs têm uma chance de 1 em 11 de morrer no momento do parto, segundo a Unicef.
"O conflito contínuo, os ataques aéreos da Otan e as práticas culturais combinadas fazem do Afeganistão um lugar muito perigoso para as mulheres", disse à Reuters Clementina Cantoni, colaboradora no Paquistão do Echo, departamento de ajuda humanitária da Comissão Europeia.
Segundo ela, as mulheres que tentam "'levantar a voz' ou assumir cargos públicos para desafiar estereótipos sexuais arraigados" são intimidadas ou assassinadas no país. Clementina cita, entre as proibições impostas às mulheres afegãs, o trabalho na polícia ou como apresentadoras de TV.
Seis riscos
Segundo a Reuters, o TrustLaw pediu a 213 especialistas em gêneros de cinco continentes para fazer um índice de países perigosos em virtude das percepções de perigos e de seis riscos: ameaças para a saúde, violência sexual e não sexual, fatores culturais ou religiosos, falta acesso a recursos e tráfico humano.
Alguns dos especialistas consultados mencionaram ainda questões como a discriminação. "Acho que devemos olhar para todos os perigos que mulheres e meninas enfrentam", disse à agência Elisabeth Roesch. Ela trabalha com a violência de gênero para o International Rescue Committee (Comitê Internacional de Resgate), em Washington.
Para Elisabeth, se uma mulher não tem acesso aos serviços de saúde "porque sua saúde não é uma prioridade, essa pode ser uma situação perigosa, também".
'Capital mundial do estupro'
A República Democrática do Congo (RDC), que ainda se recupera da guerra civil de 1998 a 2003 e da morte de 5,4 milhões de pessoas, tem 400 mil mulheres estupradas por ano. O Guardian cita outra cifra. Segundo o jornal, as mulheres congolesas não são permitidas a assinar documentos legais sem autorização do marido.
Segundo Clementina Cantoni, as estatísticas da RDC são "muito reveladoras". Ela disse que no país, em guerra contínua, o estupro é usado como arma. Há ainda "recrutamento de mulheres como soldadas que também são usadas como escravas sexuais", relata.
A situação se agrava, de acordo com a especialista, porque o governo "é corrupto", os direitos das mulheres são "mínimos" e "na prática, isso significa que há pouca ou nenhuma forma de recorrer à Justiça".
Ranking
As práticas culturais, tribais e religiosas do Paquistão colocam o país em terceiro lugar no ranking divulgado pelo jornal britânico. Segundo a Reuters, entre essas práticas estão ataques com ácido, casamentos forçados - muitas vezes quando as meninas ainda são muito novas - e agressões como apedrejamento e outros abusos físicos.
Em seguida está a Índia, com altos índices de feticídio, infanticídio e tráfico de pessoas. Segundo a agência de notícias, o secretário de Interior do país em 2009 estimou na época que 100 milhões de pessoas, na maioria mulheres e meninas, foram envolvidas em tráfico durante aquele ano.
Para o Guardian, a presença da Índia na lista "foi inesperada", sendo um "país que se desenvolve rapidamente" e caminha para "se tornar uma superpotência".
No quinto lugar a Somália aparece com uma lista de perigos, como altas taxas de mortalidade materna, estupros, mutilação genital feminina, acesso limitado à educação, a serviços de saúde e a recursos econômicos.
O Guardian revela que apenas 7,5% dos assentos no Parlamento são ocupados por mulheres, e que espantosos 9% dão à luz em hospitais ou clínicas.
Também de acordo com o jornal, a ministra da Mulher do país, Maryan Qasim, disse sobre a pesquisa que pensava que a Somália ficaria "em primeiro na lista, não em quinto".
Fonte: http://www.estadao.com.br
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Afeganistão é o país mais perigoso para mulheres, revela estudo
RD Congo, classificado como 'capital mundial do estupro', Paquistão, Índia e Somália estão em seguida
15 de junho de 2011 | 20h 15
Gabriel Toueg - Estadão.com.br
Um estudo realizado pela fundação Thomson Reuters revelou que o Afeganistão é o país mais perigoso para mulheres. A violência, os péssimos serviços de saúde e a pobreza levaram o país para o topo da lista. Em seguida vem a República Democrática do Congo (RDC), na África, por conta do elevado número de estupros, usados como arma de guerra.
Veja também:
RADAR GLOBAL : Mulher se candidata à presidência no Egito
NUESTRA AMÉRICA: Guatemala tira homens de ônibus para conter violência contra mulher
A fundação lançou nesta quarta-feira a seção feminina do TrustLaw.org, site que divulga informações legais e oferece amparo legal gratuito. Na lista do TrustLaw Women aparecem ainda a Índia, mencionada pelo tráfico humano e escravidão sexual, o Paquistão, por ataques a ácido contra mulheres e a Somália, que apresenta diversos riscos às habitantes do sexo feminino.
As informações foram reveladas nesta quarta-feira, 15, pelo jornal britânico The Guardian, que publicou números relacionados à violência contra as mulheres nesses países. Na Somália, por exemplo, segundo o diário, 95% das meninas sofrem mutilações genitais, a maior parte quando têm entre 4 e 11 anos.
Na RDC, que o Guardian chama de "capital mundial do estupro" citando a classificação da ONU, 1.152 mulheres são violadas diariamente e 57% das grávidas sofrem de anemia. Outro dado assustador vem da Índia. No país, 44,5% das meninas se casam antes dos 18 anos.
Lá, 50 milhões de mulheres foram consideradas "desaparecidas" nos últimos 100 anos por conta do infanticídio (morte de crianças) e do feticídio (aborto provocado) feminino. O Paquistão, que paga salários 82% menores para mulheres, tem mais de mil casos anuais de "crimes de honra".
Uma em onze
O Afeganistão aparece na pesquisa não apenas como o país mais perigoso para as mulheres em geral, mas também como o pior em três de seis categorias avaliadas (leia mais abaixo). O país tirou notas ruins em saúde, violência não sexual e falta de acesso a recursos econômicos.
O país, mergulhado em um conflito violento pelo menos desde o início das operações em busca do líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, morto em 1º de maio, tem altas taxas de mortalidade no momento do parto, acesso limitado a médicos e, segundo a Reuters, uma carência quase total de direitos econômicos. Mulheres afegãs têm uma chance de 1 em 11 de morrer no momento do parto, segundo a Unicef.
"O conflito contínuo, os ataques aéreos da Otan e as práticas culturais combinadas fazem do Afeganistão um lugar muito perigoso para as mulheres", disse à Reuters Clementina Cantoni, colaboradora no Paquistão do Echo, departamento de ajuda humanitária da Comissão Europeia.
Segundo ela, as mulheres que tentam "'levantar a voz' ou assumir cargos públicos para desafiar estereótipos sexuais arraigados" são intimidadas ou assassinadas no país. Clementina cita, entre as proibições impostas às mulheres afegãs, o trabalho na polícia ou como apresentadoras de TV.
Seis riscos
Segundo a Reuters, o TrustLaw pediu a 213 especialistas em gêneros de cinco continentes para fazer um índice de países perigosos em virtude das percepções de perigos e de seis riscos: ameaças para a saúde, violência sexual e não sexual, fatores culturais ou religiosos, falta acesso a recursos e tráfico humano.
Alguns dos especialistas consultados mencionaram ainda questões como a discriminação. "Acho que devemos olhar para todos os perigos que mulheres e meninas enfrentam", disse à agência Elisabeth Roesch. Ela trabalha com a violência de gênero para o International Rescue Committee (Comitê Internacional de Resgate), em Washington.
Para Elisabeth, se uma mulher não tem acesso aos serviços de saúde "porque sua saúde não é uma prioridade, essa pode ser uma situação perigosa, também".
'Capital mundial do estupro'
A República Democrática do Congo (RDC), que ainda se recupera da guerra civil de 1998 a 2003 e da morte de 5,4 milhões de pessoas, tem 400 mil mulheres estupradas por ano. O Guardian cita outra cifra. Segundo o jornal, as mulheres congolesas não são permitidas a assinar documentos legais sem autorização do marido.
Segundo Clementina Cantoni, as estatísticas da RDC são "muito reveladoras". Ela disse que no país, em guerra contínua, o estupro é usado como arma. Há ainda "recrutamento de mulheres como soldadas que também são usadas como escravas sexuais", relata.
A situação se agrava, de acordo com a especialista, porque o governo "é corrupto", os direitos das mulheres são "mínimos" e "na prática, isso significa que há pouca ou nenhuma forma de recorrer à Justiça".
Ranking
As práticas culturais, tribais e religiosas do Paquistão colocam o país em terceiro lugar no ranking divulgado pelo jornal britânico. Segundo a Reuters, entre essas práticas estão ataques com ácido, casamentos forçados - muitas vezes quando as meninas ainda são muito novas - e agressões como apedrejamento e outros abusos físicos.
Em seguida está a Índia, com altos índices de feticídio, infanticídio e tráfico de pessoas. Segundo a agência de notícias, o secretário de Interior do país em 2009 estimou na época que 100 milhões de pessoas, na maioria mulheres e meninas, foram envolvidas em tráfico durante aquele ano.
Para o Guardian, a presença da Índia na lista "foi inesperada", sendo um "país que se desenvolve rapidamente" e caminha para "se tornar uma superpotência".
No quinto lugar a Somália aparece com uma lista de perigos, como altas taxas de mortalidade materna, estupros, mutilação genital feminina, acesso limitado à educação, a serviços de saúde e a recursos econômicos.
O Guardian revela que apenas 7,5% dos assentos no Parlamento são ocupados por mulheres, e que espantosos 9% dão à luz em hospitais ou clínicas.
Também de acordo com o jornal, a ministra da Mulher do país, Maryan Qasim, disse sobre a pesquisa que pensava que a Somália ficaria "em primeiro na lista, não em quinto".
Fonte: http://www.estadao.com.br
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