Marisa se diz profissional de
psicologia, mas só fala em Deus
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Em uma entrevista ao Jornal do Meio Dia, da Rede Sat, de Palmas (TO), ela disse que “pais que fumam, que bebem e usam drogas podem levar os filhos a repetir os seus modelos”.
Em seguida, afirmou que “pais que não têm uma fé, pais que não estimulam a fé em uma criança, a criança não respeita nada, ela vive no relativismo”.
Lobo, que se diz “psicóloga cristã”, mistura psicologia e religião em seus blogs e redes sociais.
No começo deste mês, o CRP (Conselho Regional de Psicologia) do Paraná deu prazo de 30 dias para que ela expurgue de seus endereços profissionais na internet a pregação religiosa. Se não fizer, poderá perder o registro profissional. Ela disse que foi denunciado ao conselho por “ativistas gays, usuários de maconha e ateus”.
É ligada ao pastor e deputado Marco Feliciano (PSC-SP), que já citou o nome dela na tribuna do plenário.
Na entrevista de 8 minutos, de acordo com vídeo postado no Youtube no dia 6 deste mês, a psicóloga fala de Deus várias vezes e nenhuma em Freud ou qualquer outro nome de estudioso do comportamento humano.
Para ela, os valores morais de uma sociedade só podem ser transmitidos pela fé em Deus, embora tenha ressaltado na entrevista que estava falando como “profissional” de psicologia.
“Eu creio, na minha opinião, como profissional, como mãe, como uma líder da sociedade, [...] que o nosso freio é, graças a Deus que é, é a fé em Deus”, disse.
A jornalista poderia ter feita esta pergunta: se basta a fé, pra que serve a psicologia?
A psicologia está em crise, mais uma vez, porque até agora não conseguiu se firmar como uma ciência. E a sua contaminação pela religião, como faz Marisa Lobo, enfraquece-a ainda mais.
"O nosso freio é a fé em Deus"
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