Vítimas de abusos sexuais do padre Marcial Maciel (1929-2008) fundador da ordem conservadora Legionários de Cristo, publicaram ontem (24), no México, um manifesto acusando o papa Bento 16 de ignorá-las durante sua visita ao país.
"Por vossas mãos passou a oportunidade de aceitar esta verdade (dos abusos sexuais de Marcial Maciel), mas não nos escutou. Durante muito tempo fomos ignorados", afirma o manifesto divulgado em León, a 400 km da Cidade do México, onde o papa está hospedado desde a sexta-feira (23).
O documento lembra que oito ex-legionários denunciaram publicamente, a partir de 1997, os abusos sexuais praticados por Maciel.
Em 1998, formalizaram a denúncia na Congregação para a Doutrina da Fé, dirigida por Joseph Ratzinger, hoje Bento 16, mas apenas em 2004 a Igreja decidiu iniciar a investigação, concluída um ano após a eleição do atual papa.
Em maio de 2006, Bento 16 obrigou Maciel a "renunciar a qualquer ministério público" e a "se retirar para uma vida de oração e penitência". Dois anos depois o padre morreu.
Maciel fundou em 1941 os Legionários de Cristo, que hoje dirigem universidades em mais de 22 países (incluindo o Brasil), contam com três bispos e já foram uma das mais poderosas organizações da Igreja Católica.
Durante o papado de João Paulo 2º, Maciel gozou de um tratamento privilegiado, apesar das denúncias de abusos sexuais contra crianças e de ter vida dupla, com duas mulheres e filhos.
"Por vossas mãos passou a oportunidade de aceitar esta verdade (dos abusos sexuais de Marcial Maciel), mas não nos escutou. Durante muito tempo fomos ignorados", afirma o manifesto divulgado em León, a 400 km da Cidade do México, onde o papa está hospedado desde a sexta-feira (23).
O documento lembra que oito ex-legionários denunciaram publicamente, a partir de 1997, os abusos sexuais praticados por Maciel.
Em 1998, formalizaram a denúncia na Congregação para a Doutrina da Fé, dirigida por Joseph Ratzinger, hoje Bento 16, mas apenas em 2004 a Igreja decidiu iniciar a investigação, concluída um ano após a eleição do atual papa.
Em maio de 2006, Bento 16 obrigou Maciel a "renunciar a qualquer ministério público" e a "se retirar para uma vida de oração e penitência". Dois anos depois o padre morreu.
Maciel fundou em 1941 os Legionários de Cristo, que hoje dirigem universidades em mais de 22 países (incluindo o Brasil), contam com três bispos e já foram uma das mais poderosas organizações da Igreja Católica.
Durante o papado de João Paulo 2º, Maciel gozou de um tratamento privilegiado, apesar das denúncias de abusos sexuais contra crianças e de ter vida dupla, com duas mulheres e filhos.
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