A Igreja da Noruega foi fundada após a reforma protestante.
Na foto, a Catedral de Nidaros, em Trondheim
O parlamento norueguês aprovou emenda constitucional que estabelece o Estado Laico, desatrelando a Igreja da Noruega do governo (e de seu orçamento). Trata-se de uma “decisão histórica”, disse Svein Harberg, porta-voz do ministério que cuida de assuntos relacionados à educação e igreja. A medida vinha sendo reivindicada desde os anos de 1970 por grupos seculares.
A Igreja da Noruega foi fundada após a reforma luterana, em 1536. Seu nome oficial é Igreja Luterana do Estado.
A partir de agora, o governo deixará de ter participação na nomeação de bispos e a Igreja não mais receberá subsídios oficiais.
A Noruega é uma monarquia hereditária cujo regime de governo é a democracia parlamentar. O rei Harald V é o chefe de Estado. O país tem 4,7 milhões de habitantes e, de acordo com dados de 2001, possui o mais elevado índice de desenvolvimento humano do mundo.
Embora um estudo de 2001 tenha revelado que 72% dos noruegueses não acreditam em um Deus pessoal, outros dados, de 2009 e 2010, revelam que a maioria (79%) da população é batizada por tradição, mas apenas 20% consideram a religião importante e 2% frequentam a igreja.
Helga Haugland Byfugliens, presidente do Colégio Episcopal, disse que a Igreja continuará a mesma porque ela “é o povo”.
Devotos estão criticando a decisão do parlamento por tirar Cristo da Constituição e parte dos noruegueses duvida que, na prática, haja uma separação entre Estado e Igreja.
Com informação do Digital Journal, entre outras fontes.
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