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terça-feira, 6 de abril de 2010

Escondendo sob o tapete

EUA analisam imunidade para Vaticano em casos de pedofilia

Agência AFP

WASHINGTON - A Suprema Corte dos Estados Unidos indicará se aceita um recurso apresentado pelo Vaticano para impedir que alguns de seus religiosos sejam interrogados durante as investigações sobre o caso de um sacerdote acusado de pedofilia no Oregon (oeste do país).

A maior instância judicial dos Estados Unidos pediu em novembro de 2009 ao representante do governo de Barack Obama que desse sua opinião sobre a possibilidade de aceitar o caso, que pode ser extremamente embaraçoso para a Santa Sé, envolvida em uma série de escândalos de pedofilia, informou nesta segunda-feira uma fonte judicial.

Se optar por aceitar o recurso, a decisão sobre a imunidade só deverá sair em 2011. Caso contrário, "poderemos iniciar a instrução, recebendo os depoimentos diretamente dos responsáveis do Vaticano e exigindo que nos entreguem todos os documentos referentes ao sacerdote Andrew Ronan", acusado no caso, explicou à AFP Marci Hamilton, advogada do demandante.

O demandante do processo, que se manteve anônimo, afirma ter sido abusado sexualmente por esse sacerdote irlandês nos anos 1960 em Portland, quando este já tinha sido acusado de pedofilia na Irlanda e, posteriormente, em Chicago.

20:20 - 05/04/2010

Fonte: Jornal do Brasil

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Enquanto isto, na Suíça, o "buraco é mais em baixo":

Presidente da Suíça quer registro com nomes de padres pedófilos
Doris Leuthard

Para Leuthard, todos os pedófilos estão sujeitos ao Código Penal suíço

A presidente da Suíça, Doris Leuthard, pediu, neste domingo, a criação de um registro nacional com o nome de padres acusados de abuso sexual de crianças.

Em uma entrevista ao jornal suíço Le Matin, Leuthard defendeu que esses religiosos sejam impedidos de ter qualquer tipo de contato com menores de idade e que sejam indiciados e julgados de acordo com a lei criminal do país.

"Isso, aliás, é importante para todos os pedófilos, sejam eles padres, professores ou pessoas que, de uma maneira ou de outra, lidem com crianças", afirmou. "Não faz nenhuma diferença que os autores (dos possíveis crimes) sejam laicos ou religiosos. Todos estão submetidos ao Código Penal suíço."

A Suíça é um dos países que recentemente registraram uma série de escândalos de abuso sexual infantil envolvendo clérigos da Igreja Católica.

Denúncias

Há algumas semanas, o abade Martin Werlen, membro de uma comissão da Congregação de Bispos da Suíça que investiga denúncias de abuso sexual disse, em entrevista, que cerca de 60 pessoas recentemente fizeram acusações sobre casos que teriam ocorrido nos últimos 15 anos.

"O abuso sexual de crianças ou de jovens é chocante. Ele provoca nas vítimas uma dor imensurável", disse Leuthard.

"É particularmente abjeto que padres, professores e outras pessoas que lidam com crianças abusem de sua posição e da confiança depositada neles para agredir sexualmente esses menores."

A presidente defendeu a criação de espaços para acolher as vítimas e disse que as denúncias devem ser tratadas firmemente.

"Aqui a Igreja deverá assumir sua parcela de responsabilidade", afirmou.

As declarações da líder suíça vêm à tona quando a Igreja e o papa Bento 16 estão sendo pressionados diante de acusações de abuso sexual por padres em vários países e de um possível acobertamento por parte dos líderes católicos.
Fonte BBC Brasil.

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