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quinta-feira, 5 de abril de 2012

Bispo catarinense insinuou que magistrados gaúchos são malfeitores

Quem "não é do bem" é do mal. Quem é do mal, é malfeitor.

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Tirar crucifixo dos tribunais é ato ‘de quem não é do bem’, diz bispo

Dom Jacinto Inácio Flach, bispo de Criciúma
Dom Flach disse que a cruz
incomoda muita gente
Dom Jacinto Inácio Flach (foto), bispo diocesano de Criciúma (SC), afirmou em uma missa no último fim de semana que a remoção dos crucifixos dos tribunais do Rio Grande do Sul é obra “de pessoas que não são do bem”.

“Essa é uma forma de excluir a presença de Cristo da vida das pessoas", disse.

No começo de março, o Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul decidiu acatar por unanimidade o pedido da Liga Brasileira de Lésbicas pela retirada dos crucifixos e demais símbolos religiosos dos tribunais. O desembargador Cláudio Baldino Maciel, relator do recurso, disse na época que a decisão condiz com o caráter laico do Estado brasileiro.

Para Flach, o fato de haver “gente que não quer ver o crucifixo” é “um sinal forte de que estamos ido para um rumo desconhecido”.

“A sociedade ocidental está negando suas raízes cristãs, e o crucifixo é a representação cristã”, afirmou. “Todo o Ocidente foi construído no cristianismo."

O bispo disse que a “corrupção reinante” é um sintoma de uma sociedade que nega a fé, mas não combate os males.  "A cruz incomoda, a igreja incomoda, a vida está sendo perseguida”, afirmou. “Os filhos das trevas odeiam a luz".

Concluiu: "Na época de Cristo havia quem não gostava da cruz também. Eu ficaria apavorado se não visse as pessoas com fé, as o povo ainda tem muita fé".

Com informação do portal de Criciúma.


Leia mais em http://www.paulopes.com.br/#ixzz1rAMtvbuP

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Mensagem de bispo promove o preconceito e perturba a harmonia


Somos surpreendidos, mais uma vez, com declarações católicas recheadas de preconceitos, equívocos e intolerâncias e com uma pitada caprichada de arrogância. Declarações dessa natureza são servidas, de maneira farta e abundante, para as famílias que buscam no aconchego da igreja palavras de conforto e restauração. Elas, as declarações, juntamente com o “Corpo de Cristo”, são digeridas por homens, mulheres e crianças. Tudo isso sob os olhos do altíssimo.

A divulgação de mensagens que incitam comportamentos preconceituosos e danosos à harmonia social é algo que ocorre com freqüência. Não são poucos os casos em que líderes religiosos incitam as suas fiéis ovelhas contra àqueles que ousam pensar e fazer as coisas de maneira diferente ao que reza os livros sagrados. Raras exceções podem ser encontradas, mas, dentre os líderes religiosos mais famosos e influentes, semear o ódio e a repulsa aos pagãos e incrédulos é algo habitual, corriqueiro, do dia-a-dia.

Aproveitando-se da polêmica gerada pela retirada dos crucifixos dos tribunais gaúchos de Justiça, esses eminentes sacerdotes acreditam ter o direito de mover o debate, a cerca dessa questão, do campo jurídico para o campo moral. De suas bocas saem afirmações que ignoram o raciocínio jurídico, já apresentado e discutido, e se concentram em, tão somente, desmoralizar, perante a gigantesca população cristã, os profissionais que tomaram essa decisão e as pessoas que a apoiam.

Retirar os crucifixos dos prédios públicos não impede a prática do cristianismo, mesmo porque os prédios públicos, cada um deles, destinam-se a atividades outras que não se coadunam com as práticas religiosas. A exibição desses crucifixos nos prédios públicos é, apenas, mais um resquício, que perde força e caminha para a extinção, da influência cristã sobre o Estado (laico).

Não há duvida de que somos uma nação com uma história cristã. Não se questiona que muitos valores tidos como cristãos moldaram a nossa sociedade.  
Sim, nós temos uma tradição cristã, mas tradições acabam. Tradições religiosas estão sendo substituídas pelo secularismo. E isso acontecerá no Brasil, ou melhor, já está acontecendo.

Retirada de crucifixo de tribunais é 'uma ofensa', afirma arcebispo.
março de 2012

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