O estaleiro Zyvex Marine, com sede nos Estados Unidos, desenvolveu um novo modelo de barco que pode ser controlado remotamente, chamado de Piranha.
A lancha não tripulada adapta a ideia de aviões sem controle humano,
tecnologia relativamente comum nos aparatos contemporâneos de segurança.
Entre as primeiras aplicações do Piranha estaria a missão de patrulhar o
litoral norte-americano.
Extremamente leve, o Piranha adapta a ideia dos aviões não tripulados para a água (Foto: Divulgação)
A grande vantagem do equipamento não tripulado está em permitir que os
controladores estejam distantes da ação, o que preserva a sua segurança e
integridade. Para grupos militares, principal mercado desta tecnologia,
isso representa uma considerável redução de custos humanos quando
alguma coisa dá errado.
A Zyvex empacotou outra vantagem no Piranha. Ele é confeccionado com um
casco ultra resistente, com uma variedade de fibra de carbono criada
pela própria empresa. O material ganha ainda mais rigidez e leveza com a
adição de refinamentos provenientes da nanoengenharia.
Por não carregar pessoas e os equipamentos de comando que são necessários num cockpit
de um barco de patrulha, o Piranha é mais leve que os demais
representantes do mercado. A Zyvex relata que o modelo consegue chegar a
44 km/h, o que é uma velocidade interessante no meio aquático. Em
termos de consumo, uma embarcação de dimensões semelhantes gastaria 50
galões de combustível para percorrer 44 quilômetros em uma hora. O
Piranha gasta apenas 12.
Segundo a companhia, haverá, contudo, modelos maiores e tripulados, baseados na mesma estrutura e concepção fundamental do Piranha. A Zylex não divulgou os preços da embarcação e não citou uma data para sua disponibilidade no mercado.
Via Mobile Mag,
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