Como Hitler torceu a Bíblia para matar judeus!
Nos
anos após a Primeira Guerra Mundial, enquanto alemães magros de fome
empurravam carroças cheias de seu desvalorizado dinheiro de papel pelas
ruas na esperança de encontrar um pão velho no mercado, apareceu um
homem que prometeu melhorar tudo.
Adolf Hitler, até aquele momento um
joão-ninguém sem nenhuma distinção, teve uma ascensão governamental
jamais vista na Alemanha. A maioria de nós sabe o resto da história
(embora duvido que muitos jovens a compreendam muito). Contudo, nos
volumes incontáveis que foram escritos sobre esse ditador diabólico,
poucos investigaram como as opiniões torcidas dele a respeito da fé
religiosa foram usadas para subjugar um continente.
É por isso que o novo livro de Ray Comfort, "Hitler, God & the Bible" (Hitler, Deus e a Bíblia),
é uma adição tão valiosa a esse campo de estudo. Eu estava tão ansioso
de ler este livro (sou um grande fã de Ray Comfort), que o li durante o
jantar numa noite, virando as páginas com uma mão e usando o garfo com a
outra numa restaurante da Bavária.
Comfort, um observador incisivo de
cosmovisão nas fervilhantes massas de pessoas que agitam nossa cultura,
não só colocou em palavras o que sinto que é um livro extraordinário...
mas ele também deu a entender que esse é o primeiro de uma série! Com
certeza, "Stálin, Deus e a Bíblia" não pode estar longe.
Mas, voltemos ao pintor fracassado que se tornou um assassino de massas.
Pelo fato de que Comfort é um cristão
que crê na Bíblia, ele tem discernimentos que pintam um retrato muito
mais colorido de Hitler, e ouso dizer, esse discernimento bíblico
colocou alguma carne e sangue no cadáver, pelo menos figurativamente -
felizmente.
De imediato, Comfort desenterra algumas
características principais de caráter que comprovariam ser mortais em
Hitler mais tarde. Criado por um pai dominador e arrogante, Alois (até o
ataque fatal de coração no velho quando Adolf tinha 13 anos), e por uma
mãe coruja, Hitler desenvolveu grandes doses de egoísmo.
A pesquisa de Comfort é combinada com
seu jeito especial de dizer muito com poucas palavras (esse volume fino
não intimidará ninguém), e já na página 5 ele revela uma deficiência
imensa na natureza do jovem Hitler: "Quando não faziam o que ele
queria - ou se os outros indicavam que tinham soluções melhores - Adolf
imaturamente gritaria sua ignorância e sentiria muita auto-piedade".
A criação de um monstro
Comfort também astutamente pega outra
característica que, creio eu, aponta para o fato de que Hitler abraçou a
filosofia de Darwin (e isso também o coloca em conflito com o
Evangelho, que diz que Jesus - como o Bom Pastor - deixa alegremente as
99 ovelhas no curral para ir em busca da ovelha perdida).
Note o que ele diz sobre os sentimentos de lealdade que estavam presentes na juventude de Hitler: "Resumindo,
enquanto outros soldados eram leais uns aos outros, Hitler era leal ao
Estado. Para ele, esse era o relacionamento pelo qual todos deveriam
lutar para preservar. Um soldado poderia morrer, mas o Estado, acima de
tudo, tem de viver".
A conclusão óbvia então é que Hitler
poderia com facilidade e brutalidade exigir que seus generais forçassem
suas tropas duras de frio a avançar mais profundamente na Rússia
soviética alguns anos mais tarde, onde centenas de milhares de soldados
alemães pereceram por causa das ideias excêntricas de um louco.
É quando Comfort discute Hitler e fé que o livro fica super-interessante - esse ponto vem na Parte Dois.
Antes da Segunda Guerra Mundial, a
Alemanha estava infestada pelo tão chamado movimento cristão alemão, que
procurava "nazificar" o Cristianismo, entre outras medidas, suprimindo o
ensino do Antigo Testamento. O que é interessante é que Hitler e seus
mais importantes representantes junto com a maioria dos líderes
militares e as próprias tropas, haviam sido a vida inteira católicos ou
luteranos.
Comfort desenterra algumas evidências
super-estranhas de que o palco estava armado para Hitler perverter o
Cristianismo na Alemanha, e suas próprias origens nesse esforço surgiram
por influência do fabricante de carros dos EUA, Henry Ford, e do
compositor Richard Wagner, entre outros. Wagner de modo particular
estava infectado com o vírus do antissemitismo, realmente chegando ao
ponto de afirmar que Jesus havia nascido alemão! (Não é de admirar que
Yasser Arafat afirmasse que Jesus era palestino).
Em "Hitler, God & the Bible"
Comfort também toca num assunto principal: Hitler era discípulo de
Charles Darwin. O fato de que ele abraçou essa filosofia de morte, em
conflito evidente com o Cristianismo, é revelador.
No capítulo intitulado "Hitler, a christian?" (Hitler, um cristão?) Comfort alcança o coração do problema. Como ele eloquentemente declara: "Em resumo, os abusos que Hitler cometeu contra a teologia desmantelaram a fibra moral de uma nação".
No fim, depois de comparar as metas e
convicções de Hitler com o verdadeiro Cristianismo, Comfort responde à
pergunta do que Hitler realmente era: "Ele era um mentiroso".
Essa declaração resume tudo muito bem. Com "Hitler, God & the Bible",
Ray Comfort lançou o que espero será uma série imensamente
bem-sucedida. Este livro não tem fraquezas. Desde uma pesquisa e escrita
magnífica e sucinta, à elegante produção deste volume fino, os leitores
receberam um presente de verdade.
"Hitler, God & the Bible", já está na rota para ser o Livro do Ano.
Escrito por Jim Fletcher
Traduzido por Julio Severo de artigo do WND "How Hitler twisted the Bible to kill the Jews"
Fonte: www.juliosevero.com
*Julio Severo
é cristão e atua como ativista pró-vida e pró-família, colaborando para
blogs e sites com seus textos. Atualmente, Julio Severo vive com a
família no exterior.
Fonte: PRAVDA
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