Perfil

Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

Mensagem aos leitores

Benvindo ao universo dos leitores do Izidoro.
Você está convidado a tecer comentários sobre as matérias postadas, os quais serão publicados automaticamente e mantidos neste blog, mesmo que contenham opinião contrária à emitida pelo mantenedor, salvo opiniões extremamente ofensivas, que serão expurgadas, ao critério exclusivo do blogueiro.
Não serão aceitas mensagens destinadas a propaganda comercial ou de serviços, sem que previamente consultado o responsável pelo blog.



segunda-feira, 23 de abril de 2012

COMPRADO? - Prefeito propõe lei para legalizar templo irregular da Mundial


Eduardo Paes, prefeito do Rio
Eduardo Paes quer beneficiar um 
templo que deve à prefeitura
O prefeito Eduardo Paes (foto), do Rio, enviou à Câmara Municipal um projeto de lei que, se aprovado, legaliza um megatemplo da Igreja Mundial sem “Habite-se” — ele não atende aos padrões de construção estabelecidos pela municipalidade.

O projeto de lei, portanto, visa o interesse da igreja de Valdemiro Santiago, e não o da comunidade. Em vez de o templo se adaptar à legislação, é ela que provavelmente será alterada em função dele.

O templo é a Catedral Mundial da Fé. A sua inauguração há 19 anos foi marcada por um tumulto de 60 mil pessoas que matou uma fiel e feriu outros três. O local tem capacidade para 15 mil pessoas sentadas.

O peemedebista Paes tenta beneficiar a Mundial mesmo com o atraso do megatemplo no pagamento de taxas e impostos, no total de R$ 3 milhões.

Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo, também chegou a elaborar um projeto de lei que facilitaria a posse de uma área pública pela Igreja Mundial. Kassab desistiu do projeto ao perceber que haveria dificuldade em aprová-lo na Câmara Municipal.

Outro caso é do prefeito Sebastião Almeida (PT), Guarulhos, na Grande São Paulo. Ele permitiu que um megatemplo da Mundial fosse inaugurado no dia 1º de janeiro sem que houvesse um estacionamento para os mais de 3.000 ônibus dos fiéis.

A consequência foi um congestionamento que paralisou uma das principais rodovias do país, a Dutra, e causou dificuldade a quem se dirigia ao aeroporto internacional de Cumbica. Por causa da repercussão dos transtornos, Almeida cancelou a licença de funcionamento do templo até que ele se enquadre nas normas de segurança.

O milagreiro Valdemiro é, portanto, reincidente em desrespeitar as normas de construção. Talvez porque ele sabe que tem prefeitos aos seus pés.

Com informação de O Globo, entre outros sites.

Leia mais em http://www.paulopes.com.br

Nenhum comentário: