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domingo, 15 de abril de 2012

Videla: "Fueron errores" los asesinatos de sacerdotes y monjas durante la dictadura



El dictador Videla

Admite que hubo robo de bebés y se mató a "7 u 8.000 personas"

"Solución final nunca se usó. Disposición Final fue una frase más utilizada"

No había otra solución; estábamos de acuerdo en que era el precio a pagar para ganar la guerra contra la subversión y necesitábamos que no fuera evidente para que la sociedad no se diera cuenta
Jorge Rafael Videla gobernó entre 1976 y 1981 y actualmente comparece en otro juicio en la ciudad de Córdoba (centro).

(Valores Religiosos).- El ex presidente de facto de Argentina, Jorge Rafael Videla, aseguró en una entrevista que la masacre de cinco religiosos palotinos y a la desaparición de dos monjas francesas durante la última dictadura "fueron errores". Por primera vez, admitió que se mató a "7 u 8 mil personas" y que hubo robo de bebés.
Fueron más de 20 horas de entrevistas que surgieron casi de casualidad, mientras un periodista buscaba información para una historia ambientada en Córdoba, durante los 70. Pero de esos encuentros surgió lo inesperado.
El genocida, Joge Rafael Videla, reconoció que la dictadura mató a "siete mil u ocho mil personas".
Su displicencia al admitirlo espanta.
"No había otra solución; estábamos de acuerdo en que era el precio a pagar para ganar la guerra contra la subversión y necesitábamos que no fuera evidente para que la sociedad no se diera cuenta", confesó Videla en el libro "Disposición Final" del periodista, Ceferino Reato, que recopila sus encuentros con el ex dictador en la cárcel federal en Campo de Mayo.

Fonte: RELIGION DIGITAL


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Padre argentino vê cumplicidade da Igreja na ditadura

Ruben Capitanio defende desculpa mais 'clara' da instituição por proximidade com regime militar na 'guerra suja'


Reuters (2007)

O padre argentino Ruben Capitanio diz que a Igreja Católica argentina precisa melhorar a maneira como se desculpa pela proximidade que manteve com o regime militar (1976-83) durante a chamada "guerra suja".

Capitanio depôs contra seu ex-colega de clero Christian von Wernich, condenado na semana passada por seu envolvimento em torturas, seqüestros e assassinatos de opositores da ditadura, que matou entre 11 mil e 30 mil pessoas.

A Igreja já manifestou arrependimento pelos crimes dos padres, mas grupos de defesa dos direitos humanos querem um "mea culpa" mais amplo, pois consideram que a cúpula eclesiástica deu apoio ao regime militar e silenciou sobre suas atrocidades.

A Conferência Episcopal Argentina citou um pedido de perdão que remonta a setembro de 2000. Mas Capitanio, um pároco de 59 anos, disse por telefone que a Igreja deveria se desculpar de forma mais clara.

Ele e Von Wernich estudaram no mesmo seminário, mas não se conheciam bem. Von Wernich foi capelão da polícia da Província de Buenos Aires, notória pela violência política durante a ditadura.

Por que o senhor quis depor no julgamento?
Parece-me que um cristão, especialmente um padre, deve querer a reconciliação em seu país. Em um documento de 1981, os bispos disseram que a busca pela verdade e a justiça seria essencial para alcançar a verdadeira reconciliação, então isso parecia um passo positivo no sentido de descobrir a verdade.

O sr. acha que a verdade apareceu nesse julgamento?
Sim, sem dúvida. A verdade foi dolorosamente demonstrada, e para os cristãos essa dor se agravava pela vergonha com o fato de que um dos nossos irmãos, um padre, havia se envolvido nesses crimes.

Entendo que durante o julgamento o sr. pediu perdão em nome da Igreja. Por que sentiu tal necessidade?
Porque estou convencido de que, como Igreja, ainda devemos desculpas ao povo argentino. Muitos dos nossos membros não defenderam a vida humana, que é a responsabilidade fundamental da Igreja. Durante a ditadura, as assembléias episcopais enviaram cartas (privadas) aos militares, dizendo que eles estavam seqüestrando e matando pessoas. Mas esses mesmos oficiais eram recebidos pela Igreja, enquanto as vítimas da ditadura e seus parentes que buscavam ajuda não eram.

O pedido de perdão feito em 2000 pela Igreja não bastou?
Isso foi feito usando a linguagem eclesiástica e de forma tão solene, durante um evento religioso, que as pessoas não entenderam que a Igreja estava pedindo perdão.

O que mais o sr. critica sobre as ações da Igreja?
A Igreja não protegeu seus próprios filhos. Tínhamos leigos, seminaristas, freiras, monges, padres e até dois bispos que foram seqüestrados, presos, torturados e mortos. A Igreja é a única mãe que conheço que não foi procurar seus filhos. Como pode a Igreja não investigar quando seus bispos morrem de forma suspeita?

O sr. acha que Von Wernich merecia ser condenado à prisão perpétua?
Sim, acho que seria impossível sob a lei argentina encontrar alguém responsável por tantos crimes e não impor a pena máxima.

 

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