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sexta-feira, 20 de abril de 2012

Engenheiros aeroespaciais projetam carroceria ultraleve de automóvel


Tecnologia

Peso da estrutura externa implica dois terços do consumo de combustível dos carros. Construção "em sanduíche", poucas peças e design simplificado são segredo de carroceria de apenas 80 quilos, desenvolvida na Alemanha.

A ideia de construir um carro leve está longe de ser inédita, mas uma equipe de pesquisadores do Centro Aeroespacial Alemão (DLR) acredita ter encontrado uma nova fórmula. Trata-se de uma estrutura "em sanduíche", com as partes externa e interna de alumínio e um núcleo de espuma de plástico de alto desempenho, para aumentar a resistência.
"A 'estrutura sanduíche' é relativamente rara", comenta Michael Kriescher, do grupo de pesquisa do DLR. "É utilizada em carros de corrida, geralmente em fibra de carbono, mas não na produção em série."
Simplicidade e leveza
Enquanto a maior parte das carrocerias de automóveis consiste de 200 a 300 peças de metal, a estrutura concebida pela equipe alemã é relativamente simples, compondo-se apenas de cerca de 50 peças. Sua manufatura, portanto, envolve um número bem menor de máquinas e linhas de montagem menos complexas, afirma Kriescher.

Unidade de teste de impacto no Centro Aeroespacial Alemão
"Acreditamos que os custos de investimento serão muito menores, devido ao pequeno número de elementos e à forma relativamente simples", disse o engenheiro à DW. Ele prevê ainda que, sobretudo dos mercados em desenvolvimento, os fabricantes poderiam produzir as peças a preços competitivos, para lotes de pequeno a médio volume.
Segundo Kriescher, o peso do próprio veículo é responsável por cerca de dois terços do consumo de combustível nos automóveis. Assim a redução de peso foi um dos alvos de sua equipe, ao desenvolver a nova carcaça ultraleve "em sanduíche", que marca apenas 80 quilos na balança.
Um dos projetos propostos pelos engenheiros do DLR é um carro de dois assentos, pesando um total de 500 quilos, e que poderia ser facilmente convertido num veículo de cinco assentos para o mercado da Índia.
A equipe de pesquisadores já completou o modelo de cálculos e a estrutura em CAD (desenho assistido por computador). Até o fim de 2012, eles pretendem ter construído um protótipo, inclusive motor, e realizar um teste de impacto na unidade de testes do próprio Centro Aeroespacial, em Stuttgart.

Autoria: John Blau (av)
Revisão: Roselaine Wandscheer

Fonte: DEUTSCHE WELLE

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