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sexta-feira, 13 de abril de 2012

Espanha promete retaliar se Argentina nacionalizar Repsol

Ações contra a petrolífera espanhola podem levar a um confronto diplomático



Governo argentino estuda nacionalização da petrolífera espanhola no país
Foto: MARCOS BRINDICCI / REUTERS
Governo argentino estuda nacionalização da petrolífera espanhola no país MARCOS BRINDICCI / REUTERS
MADRI — Ante rumores sobre a possível intervenção do governo argentino na YPF, filial da espanhola Repsol no país latino-americano, o ministro da Indústria da Espanha, José Manuel Soria, afirmou ontem que o governo de Madri retaliará se houver uma nacionalização da companhia.
— O governo da Espanha defende os interesses de todas as empresas espanholas, dentro e fora do país. Se, em alguma parte do mundo, houver gestos de hostilidade em relação a esses interesses, o governo os interpretará como gestos de hostilidade em relação à Espanha e ao governo da Espanha. e haverá consequências — afirmou Soria em Varsóvia.
A mensagem de Soria é muito parecida com a que ele comunicou às autoridades argentinas durante uma viagem-relâmpago no fim de fevereiro a Buenos Aires. Agora, no entanto, ele usou um tom mais forte, destacando o risco de um conflito diplomático.
Desde janeiro, o governo argentino lança ataques contra a Repsol-YPF, alegando que a companhia não investiu o suficiente no país para aumentar a produção. Em cinco províncias, os contratos com a empresa foram rescindidos. Desde semana passada, há rumores de que a Argentina prepara um projeto para nacionalizar 50,01% da companhia.
O futuro da Repsol-YPF na Argentina estava em discussão na noite de quinta-feira, numa reunião da presidente do país Cristina Kirchner com os governadores de dez províncias petrolíferas argentinas.
Mas a petroleira Repsol disse nesta sexta-feira que não recebeu nenhuma comunicação do governo argentino sobre sua filial YPF.
"Repsol não recebeu notificação alguma por parte das autoridades argentinas em relação a sua participação acionária em sua filial YPF", disse a empresa espanhola em um comunicado.
A imprensa local informou na quinta-feira que o governo argentino havia iniciado os trâmites para desapropriar 50,01% da YPF, mas em uma reunião prevista entre a presidente Cristina Kirchner e os governadores das dez províncias petroleiras na Argentina para analisar a situação do setor esta decisão não foi confirmada.
- Foi analisada em profundidade a reversão das áreas (de hidrocarbonetos para YPF). Está tudo em análise, mas não há nenhum projeto de lei - disse o governo da província de Jujuy, Eduardo Fellner.
Anteriormente, o jornal "Clarín" tinha publicado em sua edição online que o governo já havia enviado ao Congresso um projeto de lei para desapropriar 50,01% da YPF, o que gerou especulações nos mercados e uma reação política na Espanha.

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